No último dia 06 de junho, a cidade de São Caetano, Agreste de Pernambuco, foi palco para a cerimônia de assinatura dos dois termos de parceria entre a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Logo no início da tarde a ministra do MDS, Tereza Campello, e sua equipe foram até a comunidade rural de Boqueirãozinho, onde puderam visitar a propriedade da agricultora Ivanilda Torres que foi beneficiada com duas tecnologias de captação e armazenamento de água – cisterna de placas (16 mil litros) e cisterna calçadão (52 mil litros), através dos programas da ASA.
Na ocasião também estiveram presentes o Secretário Executivo de Agricultura Familiar de Pernambuco, Aldo Santos; a representante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), Sônia Lucena; o coordenador executivo da ASA pelo estado da Bahia, Naidison Quintella; além de representantes das organizações da ASA Pernambuco.
Segundo a representante do Consea, iniciativas como as da ASA contribuem com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram no Semiárido, e Dona Ivanilda é um exemplo disso.
“O acesso à água de qualidade tem um papel estratégico dentro da nutrição e da saúde, pois os estudos que já foram feitos no Brasil mostram que quando melhora o acesso da população à água de qualidade, imediatamente diminui uma série de indicadores negativos, como a mortalidade infantil, a desnutrição, e outras patologias ligadas à questão da alimentação e da água. Dessa forma, a ação da ASA é fundamental para as pessoas que moram no Semiárido”, explica Sônia Lucena.
Depois da visita à experiência da família agricultora, a comitiva se deslocou até o centro da cidade, onde houve um ato público para cerca de mil agricultores/as da região. De acordo com o representante do Governo Estadual, Aldo Santos, a ação da ASA trouxe uma mudança de paradigma para a agricultura familiar no estado. “Sem dúvida, a vinda da ministra reforça a importância da parceria da ASA com o Governo Federal, o que possibilita também uma dinâmica maior dos contratos do estado com as organizações, uma vez que estamos vivenciando um processo de integração das ações desenvolvidas. Isso fortalece a agricultura familiar na medida em que se avança na perspectiva da segurança hídrica e alimentar, e as famílias adquirem uma condição efetiva de permanecer em suas propriedades rurais”, acredita Santos.
Em meio a milhares de aplausos, os termos de parceria referentes ao Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) foram assinados pelo representante da coordenação da ASA, Naidison Quintella, e pela ministra Tereza Campello. O investimento é da ordem de 138,3 milhões na construção de tecnologias sociais, em nove estados do Semiárido (do norte de Minas Gerais até o Piauí), beneficiando 230 municípios, a partir de oito tipos de implementações que armazenam água para o consumo humano e para produção de alimentos e criação de pequenos animais.
A agricultora da cidade de Cumaru, Joelma Pereira, fala do seu sentimento em participar do evento. “Meu sentimento é de esperança e de continuidade daquilo que a gente já vem construindo ao longo do tempo. A parceria da ASA e do governo só contribui com a sustentabilidade da agricultura familiar e a geração de renda das famílias, que estão na expectativa de conviver melhor com a seca. Tenho certeza que o dia de hoje representa tudo isso, e sempre será lembrado com muita alegria”, comemora.
Números de Pernambuco
No estado, através do P1MC, 59 mil famílias já conquistaram água de beber e cozinhar, e por meio do P1+2, já foram construídas 1.546 cisternas calçadão, 89 barragens subterrâneas, 114 tanques de pedra e 22 bombas de água popular (BAP), beneficiando mais de 2.694 famílias das regiões do Agreste e Sertão.
Esse novo termo de parceria contará com seis organizações que executarão o P1+2 em Pernambuco: Cáritas NE 3, Centro de Educação Comunitária e Rural (Cecor), Centro de Habilitação e Apoio ao Pequeno Agricultor do Araripe (Chapada), Centro Sabiá, Diaconia e Diocese de Pesqueira. Em relação ao P1MC, sete entidades serão gestoras do Programa no estado: Associação de Desenvolvimento da Serra da Baixa Verde (Adessu), Associação dos Agricultores/as Agroecológicos de Bom Jardim (Agroflor), Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não-Governamentais Alternativas (Caatinga), Casa da Mulher do Nordeste, Diocese de Caruaru, Núcleo de Educadores Populares do Sertão de Pernambuco (Neps) e Polo Sindical.
Ao todo 31 municípios serão atendidos, através da construção de 469 cisternas calçadão, 180 cisternas enxurrada, 36 barragens subterrâneas, 54 tanques de pedra, 64 barraginhas, 278 barreiros trincheiras, 42 Bombas d’água populares, além de 5.385 cisternas de placas de 16 mil litros.
Para o coordenador executivo da ASA Pernambuco, Manoel dos Anjos, a continuidade dos programas no estado é importante na consolidação das ações de convivência com o Semiárido. “Para a ASA Pernambuco foi uma honra receber a visita da ministra Tereza Campello no Agreste. Conseguimos mobilizar muitos agricultores e agricultoras da região, que esperavam por esse momento com muita ansiedade. Acreditamos que a parceria da ASA com o MDS renderá ainda mais frutos, e as organizações reafirmam o compromisso de contribuir cada vez mais com esse processo no Semiárido pernambucano”, destaca.
Da ASCOM/ASA-PE/Mariana Landim/Catarina de Angola/Blog do Fredson/Portal Araripina
Logo no início da tarde a ministra do MDS, Tereza Campello, e sua equipe foram até a comunidade rural de Boqueirãozinho, onde puderam visitar a propriedade da agricultora Ivanilda Torres que foi beneficiada com duas tecnologias de captação e armazenamento de água – cisterna de placas (16 mil litros) e cisterna calçadão (52 mil litros), através dos programas da ASA.
Na ocasião também estiveram presentes o Secretário Executivo de Agricultura Familiar de Pernambuco, Aldo Santos; a representante do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), Sônia Lucena; o coordenador executivo da ASA pelo estado da Bahia, Naidison Quintella; além de representantes das organizações da ASA Pernambuco.
Segundo a representante do Consea, iniciativas como as da ASA contribuem com a melhoria da qualidade de vida das pessoas que moram no Semiárido, e Dona Ivanilda é um exemplo disso.
“O acesso à água de qualidade tem um papel estratégico dentro da nutrição e da saúde, pois os estudos que já foram feitos no Brasil mostram que quando melhora o acesso da população à água de qualidade, imediatamente diminui uma série de indicadores negativos, como a mortalidade infantil, a desnutrição, e outras patologias ligadas à questão da alimentação e da água. Dessa forma, a ação da ASA é fundamental para as pessoas que moram no Semiárido”, explica Sônia Lucena.
Depois da visita à experiência da família agricultora, a comitiva se deslocou até o centro da cidade, onde houve um ato público para cerca de mil agricultores/as da região. De acordo com o representante do Governo Estadual, Aldo Santos, a ação da ASA trouxe uma mudança de paradigma para a agricultura familiar no estado. “Sem dúvida, a vinda da ministra reforça a importância da parceria da ASA com o Governo Federal, o que possibilita também uma dinâmica maior dos contratos do estado com as organizações, uma vez que estamos vivenciando um processo de integração das ações desenvolvidas. Isso fortalece a agricultura familiar na medida em que se avança na perspectiva da segurança hídrica e alimentar, e as famílias adquirem uma condição efetiva de permanecer em suas propriedades rurais”, acredita Santos.
Em meio a milhares de aplausos, os termos de parceria referentes ao Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) e Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2) foram assinados pelo representante da coordenação da ASA, Naidison Quintella, e pela ministra Tereza Campello. O investimento é da ordem de 138,3 milhões na construção de tecnologias sociais, em nove estados do Semiárido (do norte de Minas Gerais até o Piauí), beneficiando 230 municípios, a partir de oito tipos de implementações que armazenam água para o consumo humano e para produção de alimentos e criação de pequenos animais.
A agricultora da cidade de Cumaru, Joelma Pereira, fala do seu sentimento em participar do evento. “Meu sentimento é de esperança e de continuidade daquilo que a gente já vem construindo ao longo do tempo. A parceria da ASA e do governo só contribui com a sustentabilidade da agricultura familiar e a geração de renda das famílias, que estão na expectativa de conviver melhor com a seca. Tenho certeza que o dia de hoje representa tudo isso, e sempre será lembrado com muita alegria”, comemora.
Números de Pernambuco
No estado, através do P1MC, 59 mil famílias já conquistaram água de beber e cozinhar, e por meio do P1+2, já foram construídas 1.546 cisternas calçadão, 89 barragens subterrâneas, 114 tanques de pedra e 22 bombas de água popular (BAP), beneficiando mais de 2.694 famílias das regiões do Agreste e Sertão.
Esse novo termo de parceria contará com seis organizações que executarão o P1+2 em Pernambuco: Cáritas NE 3, Centro de Educação Comunitária e Rural (Cecor), Centro de Habilitação e Apoio ao Pequeno Agricultor do Araripe (Chapada), Centro Sabiá, Diaconia e Diocese de Pesqueira. Em relação ao P1MC, sete entidades serão gestoras do Programa no estado: Associação de Desenvolvimento da Serra da Baixa Verde (Adessu), Associação dos Agricultores/as Agroecológicos de Bom Jardim (Agroflor), Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não-Governamentais Alternativas (Caatinga), Casa da Mulher do Nordeste, Diocese de Caruaru, Núcleo de Educadores Populares do Sertão de Pernambuco (Neps) e Polo Sindical.
Ao todo 31 municípios serão atendidos, através da construção de 469 cisternas calçadão, 180 cisternas enxurrada, 36 barragens subterrâneas, 54 tanques de pedra, 64 barraginhas, 278 barreiros trincheiras, 42 Bombas d’água populares, além de 5.385 cisternas de placas de 16 mil litros.
Para o coordenador executivo da ASA Pernambuco, Manoel dos Anjos, a continuidade dos programas no estado é importante na consolidação das ações de convivência com o Semiárido. “Para a ASA Pernambuco foi uma honra receber a visita da ministra Tereza Campello no Agreste. Conseguimos mobilizar muitos agricultores e agricultoras da região, que esperavam por esse momento com muita ansiedade. Acreditamos que a parceria da ASA com o MDS renderá ainda mais frutos, e as organizações reafirmam o compromisso de contribuir cada vez mais com esse processo no Semiárido pernambucano”, destaca.
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