Tanques para a criação de peixes foram localizados no município de Ouricuri (PE) durante o segundo dia da operação realizada pela Compesa para combater o furto de água no Sertão do Estado. O flagrante ocorreu às margens da BR-316, a cerca de 10km da cidade. A ação contou com o apoio da Companhia Independente de Operações e Sobrevivência na Área de Caatinga (Ciosac), da Polícia Militar.
De acordo com o diretor Regional do Sertão da Compesa, Fernando Lôbo, o que chamou atenção no caso foi a identificação de um riacho, que atualmente está seco. Ao chegarem ao local, as equipes localizaram três tanques para criação de peixes com água furtada da Adutora do Oeste. “Ainda não temos como calcular a quantidade de água que foi desviada. Mas já sabemos que os tanques criavam cerca de 50 mil peixes”, explica o diretor.
Ainda durante o segundo dia de operação, na quinta-feira (10) foram constatadas outras irregularidades. Em Parnamirim, as equipes localizaram uma fazenda, no povoado de Veneza, que era abastecida irregularmente. A propriedade utilizava a água da Adutora do Oeste em uma plantação de feijão e na criação de 500 cabeças de gado. Após o flagrante, técnicos da Compesa retiraram a ligação clandestina e notificaram o proprietário, que será denunciado aos órgãos competentes.
No mesmo povoado de Veneza, foram identificadas duas lagoas formadas a partir da água da Adutora do Oeste. A primeira era utilizada com o objetivo de fornecer água para animais. Já a segunda era utilizada para abastecer caminhões-pipa, que vendiam essa água para a população. Os infratores, inclusive, danificaram ventosas da adutora (equipamentos responsáveis pela extração de ar da adutora) para permitir que houvesse vazamento e, dessa maneira, formar a lagoa. Os pipeiros tiveram os nomes registrados e serão notificados. Já o vazamento nas ventosas já foi retirado pelos técnicos da Compesa.
Outra fazenda, no povoado de Poço do Fumo, em Parnamirim, também foi fiscalizada. No local, os técnicos identificaram um riacho, com cerca de 2 quilômetros de extensão, se espalhando pela fazenda. Na mesma propriedade, havia ainda uma lagoa também proveniente de uma ligação clandestina. Já em uma localidade conhecida como Jacaré, em Ouricuri, foi localizado um barreiro, também proveniente da Adutora do Oeste, utilizado para abastecer caminhões-pipa. O homem responsável pelo veículo será notificado e denunciado aos órgãos competentes.
E em Exu, no povoado de Olho D’água, uma ligação clandestina abastecia hortaliças. A situação chamou atenção pelo tamanho da plantação, com muito verde, contrastando com a seca do restante da região. O proprietário foi identificado e prestará esclarecimentos sobre o ocorrido.
Com informações do Blog do Carlos Britto/Blog do Fredson Paiva
De acordo com o diretor Regional do Sertão da Compesa, Fernando Lôbo, o que chamou atenção no caso foi a identificação de um riacho, que atualmente está seco. Ao chegarem ao local, as equipes localizaram três tanques para criação de peixes com água furtada da Adutora do Oeste. “Ainda não temos como calcular a quantidade de água que foi desviada. Mas já sabemos que os tanques criavam cerca de 50 mil peixes”, explica o diretor.
Ainda durante o segundo dia de operação, na quinta-feira (10) foram constatadas outras irregularidades. Em Parnamirim, as equipes localizaram uma fazenda, no povoado de Veneza, que era abastecida irregularmente. A propriedade utilizava a água da Adutora do Oeste em uma plantação de feijão e na criação de 500 cabeças de gado. Após o flagrante, técnicos da Compesa retiraram a ligação clandestina e notificaram o proprietário, que será denunciado aos órgãos competentes.
No mesmo povoado de Veneza, foram identificadas duas lagoas formadas a partir da água da Adutora do Oeste. A primeira era utilizada com o objetivo de fornecer água para animais. Já a segunda era utilizada para abastecer caminhões-pipa, que vendiam essa água para a população. Os infratores, inclusive, danificaram ventosas da adutora (equipamentos responsáveis pela extração de ar da adutora) para permitir que houvesse vazamento e, dessa maneira, formar a lagoa. Os pipeiros tiveram os nomes registrados e serão notificados. Já o vazamento nas ventosas já foi retirado pelos técnicos da Compesa.
Outra fazenda, no povoado de Poço do Fumo, em Parnamirim, também foi fiscalizada. No local, os técnicos identificaram um riacho, com cerca de 2 quilômetros de extensão, se espalhando pela fazenda. Na mesma propriedade, havia ainda uma lagoa também proveniente de uma ligação clandestina. Já em uma localidade conhecida como Jacaré, em Ouricuri, foi localizado um barreiro, também proveniente da Adutora do Oeste, utilizado para abastecer caminhões-pipa. O homem responsável pelo veículo será notificado e denunciado aos órgãos competentes.
E em Exu, no povoado de Olho D’água, uma ligação clandestina abastecia hortaliças. A situação chamou atenção pelo tamanho da plantação, com muito verde, contrastando com a seca do restante da região. O proprietário foi identificado e prestará esclarecimentos sobre o ocorrido.
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