Duas fábricas localizadas entre o município de Ipubi (PE) e a Vila de Santa Rita, no Sertão do Estado, estavam furtando água da Adutora do Oeste para confecção de placas de gesso. O flagrante ocorreu na terça-feira (15), durante mais um dia de operação da Compesa, com o apoio da Polícia Militar, para combater ligações clandestinas na região, que atualmente sofre com a estiagem. No local, os técnicos da Compesa localizaram dezenas de placas de gesso recém-fabricadas prontas para a venda.
Desde o último dia 08, várias localidades do sertão pernambucano foram alvo da operação contra o furto de água da Adutora do Oeste, que hoje atende 13 municípios e 24 distritos. Atualmente, a região enfrenta sérios problemas de abastecimento em virtude da estiagem, uma das mais severas dos últimos 50 anos. No primeiro dia da operação, foi realizado um sobrevoo de helicóptero que marcou, no GPS, os pontos críticos, como a existência de barreiros e áreas verdes em plena paisagem árida, um indicativo de ligações clandestinas.
Já no segundo dia de operação (dia 09), as equipes identificaram outras irregularidades. Em Ouricuri, por exemplo, foram localizados três tanques para criação de mais de 50 mil peixes, além de caminhões-pipa sendo abastecidos também a partir da água da adutora. Em Parnamirim, fazendas possuíam ligações clandestinas para o plantio de feijão e para a criação de gado, enquanto que em Exu hortaliças eram irrigadas com a água furtada.
“A Adutora sai de Orocó e vai em direção a Ouricuri. Nesse primeiro trecho, que corresponde a cerca de 200 quilômetros, produzimos 480 litros de água por segundo e estamos perdendo 80 litros por segundo, o suficiente para abastecer uma cidade como Ouricuri com mais de 40 mil habitantes. Isso não pode acontecer. A Compesa está combatendo o furto em grande escala que prejudica o abastecimento das cidades”, afirma o superintendente.
A Compesa prosseguirá com a operação pelos próximos dias. As ações serão intensificadas para garantir que mais de 270 mil pessoas abastecidas pela Adutora do Oeste (que tem 600 quilômetros de extensão) não sejam penalizadas pelos infratores. A ideia é de que a ação dure três meses. Em paralelo ao trabalho, também será feito o recadastramento de todas as famílias ao longo da adutora. O objetivo é instalar válvulas controladoras de vazão, que serão dimensionadas e ajustadas para garantir o bom funcionamento do sistema.
Da ASCOM/COMPESA/Blog do Fredson/Portal Araripina
Desde o último dia 08, várias localidades do sertão pernambucano foram alvo da operação contra o furto de água da Adutora do Oeste, que hoje atende 13 municípios e 24 distritos. Atualmente, a região enfrenta sérios problemas de abastecimento em virtude da estiagem, uma das mais severas dos últimos 50 anos. No primeiro dia da operação, foi realizado um sobrevoo de helicóptero que marcou, no GPS, os pontos críticos, como a existência de barreiros e áreas verdes em plena paisagem árida, um indicativo de ligações clandestinas.
Já no segundo dia de operação (dia 09), as equipes identificaram outras irregularidades. Em Ouricuri, por exemplo, foram localizados três tanques para criação de mais de 50 mil peixes, além de caminhões-pipa sendo abastecidos também a partir da água da adutora. Em Parnamirim, fazendas possuíam ligações clandestinas para o plantio de feijão e para a criação de gado, enquanto que em Exu hortaliças eram irrigadas com a água furtada.
“A Adutora sai de Orocó e vai em direção a Ouricuri. Nesse primeiro trecho, que corresponde a cerca de 200 quilômetros, produzimos 480 litros de água por segundo e estamos perdendo 80 litros por segundo, o suficiente para abastecer uma cidade como Ouricuri com mais de 40 mil habitantes. Isso não pode acontecer. A Compesa está combatendo o furto em grande escala que prejudica o abastecimento das cidades”, afirma o superintendente.
A Compesa prosseguirá com a operação pelos próximos dias. As ações serão intensificadas para garantir que mais de 270 mil pessoas abastecidas pela Adutora do Oeste (que tem 600 quilômetros de extensão) não sejam penalizadas pelos infratores. A ideia é de que a ação dure três meses. Em paralelo ao trabalho, também será feito o recadastramento de todas as famílias ao longo da adutora. O objetivo é instalar válvulas controladoras de vazão, que serão dimensionadas e ajustadas para garantir o bom funcionamento do sistema.
Da ASCOM/COMPESA/Blog do Fredson/Portal Araripina
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