sábado, 14 de abril de 2012

GARANHUNS - APÓS LOCALIZAÇÃO DE CORPOS ESQUARTEJADOS POLÍCIA DESCOBRE QUE CARNE HUMANA ERA VENDIDA EM SALGADINHOS


Um crime bárbaro chamou a atenção da população de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, na manhã de quarta-feira (11/04), quando a Polícia Civil localizou os corpos de duas jovens que estavam desaparecidas.


As vítimas foram esquartejadas e enterradas no quintal de uma residência na Rua dos Emboabas, no bairro da Liberdade. De acordo com o delegado Wesley Fernando, que está à frente das investigações, o crime choca até mesmo quem já está acostumado a enfrentar casos bárbaros.


“O estado dos corpos localizados é algo indescritível. Antes de serem enterradas, elas foram cortadas em pedaços e colocadas numa cova com cerca de um metro e meio de profundidade.


Uma das jovens foi enterrada, inclusive, com a própria Certidão de Nascimento”, disse ele, lembrando que uma delas estava desaparecida desde o último dia 25 de fevereiro e a outra desde o dia 12 de março.

O CASO

Após a notificação do desaparecimento de Giselly Helena da Silva, conhecida como “Geisa dos Panfletos” (desaparecida desde o dia 25 de fevereiro), a polícia começou as investigações referentes ao caso. O que chamou a atenção da polícia é que, mesmo desaparecida, Giselly Helena estaria fazendo compras em lojas da cidade, usando o cartão de crédito, já que as faturas continuaram chegando na residência dos pais.


De posse dessa informação e com a fatura do cartão da vítima, a polícia foi até os estabelecimentos apontados onde as compras haviam sido feitas e, através de gravações das câmeras de segurança desses locais, conseguiu identificar três pessoas envolvidas.


Os acusados - Jorge Negromonte, foto acima, Isabel Pereira e Jéssica Camila, fotos abaixo, que segundo a polícia, formariam um triângulo amoroso - foram localizados e detidos. Eles negaram participação no crime, mas, na delegacia, Isabel Pereira confessou que, além de utilizar os cartões de crédito da vítima, eles teriam esquartejado a jovem e enterrado no quintal de casa.



“Quando chegamos até a casa, uma criança de apenas cinco anos – filha dos acusados Jéssica e Jorge – mostrou à polícia onde os pais enterravam gente”, disse o delegado. Para a surpresa da polícia, com o início das escavações no quintal da casa, outro corpo também foi localizado na cova.


Trata-se de Alexandra da Silva Falcão, 20 anos, que estava desaparecida desde o dia 12 de março de 2012. Quando questionada sobre o motivo que teria levado o trio a matar as jovens, Isabel Pereira desconversou e disse ser guiada por vozes do além. “Segundo Isabel, eles estariam procurando uma terceira vítima’, finalizou o delegado. Os três acusados estão na 2ª Delegacia de Garanhuns, prestando depoimento. A polícia ainda não informou para quais unidades prisionais do Estado eles serão encaminhados.


O trio preso em Garanhuns (PE) suspeito de canibalismo teria afirmado em depoimento à polícia que usava parte da carne das nádegas e das coxas das vítimas no recheio de salgados como coxinhas e empadas, que eram vendidas na cidade do agreste pernambucano. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (13), pelo delegado responsável pelas investigações, Weslei Fernandes. “Eles disseram que usavam principalmente parte das coxas, braços e nádegas das vítimas. Não temos como provar isso, mas pela veracidade de outras coisas que eles disseram é possível que seja verdade”.

Os salgados eram vendidos por uma das suspeitas, que trabalhava como vendedora ambulante. Ela oferecia as coxinhas e empadas aos funcionários do comércio e a restaurantes da cidade.

Segundo o delegado, o trio teria matado e comido pelo menos oito mulheres. Até o momento, porém, pedaços dos corpos de somente duas das vítimas foram localizados. O delegado afirma que os assassinatos faziam parte de rituais. As vítimas eram mortas a facadas e esquartejadas. Em seguida, o trio bebia o sangue e se alimentava da carne das mulheres mortas por quatro dias. “Eles falaram que esse era um período de purificação, em que só comiam a carne humana. Os restos eram enterrados. Pelos relatos, parece coisa de filme”.

Ainda de acordo com a investigação, as vítimas eram atraídas pelos suspeitos com ofertas de emprego. Os depoimentos apontam que os criminosos escolhiam as mulheres que eles acreditavam ser “pessoas más”.

Os investigadores descobriram que uma das mulheres presas suspeita dos crimes usava uma identidade falsa. O documento pertencia a uma das mulheres mortas pelos criminosos em 2008. A Polícia Civil investiga se uma criança encontrada com os suspeitos era filha dessa vítima. A menina de cinco anos foi encaminhada para o Conselho Tutelar e, segundo conselheiros, está bastante abalada.

De acordo com o delegado, a criança também era alimentada com carne humana. A polícia investiga, inclusive, se os suspeitos teriam dado carne da mãe à garota, logo após seu assassinato.

Com informações do R7/ Foto: Polícia Civil/Divulgação/Do NE10 Núcleo SJCC/Caruaru/Blog do Carlos Britto, Blog Diniz K-09, Blog do Fredson

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