Três milhões de pessoas infectadas com hepatite C no Brasil podem ganhar uma nova arma na luta contra a doença. O País acaba de aceitar a entrada de duas novas drogas contra a enfermidade, que não tem vacina e cujos tratamentos atuais são de pouco sucesso.
Os dois medicamentos, Boceprevir e Telaprevir, foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e receberam o aval em julho e neste mês, respectivamente. Os novos remédios são chamados de inibidores de protease e impedem a replicação do vírus, apesar de causar centenas de efeitos colaterais. A expectativa é de que as drogas estejam disponíveis na rede pública ainda em 2012.
A terapia usada atualmente, combina duas substâncias: o interferon e a ribavirina. O composto alcança uma média de cura de 50%. Entre os contaminados com o genótipo 1 do vírus, o mais presente no Brasil e também mais resistente, a expectativa de cura cai para 40%. Com os novos medicamentos, a taxa de cura sobe para 75% em pacientes que nunca foram tratados e para 88% nos que tiveram alguma recaída após a terapia tradicional.
DESCOBERTA - Um terceiro remédio também tem alcançado resultados promissores. Aprovado nos EUA, o Alispolivir tem uma vantagem importante sobre o Boceprevir e Telaprevir: funciona contra o três principais genótipos do vírus da hepatite C, e não apenas contra o tipo 1. O remédio aguarda liberação da Anvisa para ser testado no Brasil.
Fonte - NE-10
Os dois medicamentos, Boceprevir e Telaprevir, foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e receberam o aval em julho e neste mês, respectivamente. Os novos remédios são chamados de inibidores de protease e impedem a replicação do vírus, apesar de causar centenas de efeitos colaterais. A expectativa é de que as drogas estejam disponíveis na rede pública ainda em 2012.
A terapia usada atualmente, combina duas substâncias: o interferon e a ribavirina. O composto alcança uma média de cura de 50%. Entre os contaminados com o genótipo 1 do vírus, o mais presente no Brasil e também mais resistente, a expectativa de cura cai para 40%. Com os novos medicamentos, a taxa de cura sobe para 75% em pacientes que nunca foram tratados e para 88% nos que tiveram alguma recaída após a terapia tradicional.
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Fonte - NE-10
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