Reduzir à metade o número de motociclistas mortos por acidentes de trânsito dentro de 10 anos. Este é o objetivo da Política Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto lançada na sexta-feira 30/09/11, pelo governador Eduardo Campos. A iniciativa une os esforços de 19 entidades e vai atuar em três frentes: fiscalização e repressão, educação e prevenção, saúde e legislação.
O trabalho começou em maio deste ano, quando foi formado o Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto. O grupo apresentou o resultado dos estudos e formulou o conjunto de ações apresentadas hoje. Ao todo, mais de R$ 18 milhões serão investidos pelo Estado na iniciativa, que também receberá aportes dos governos municipais.
Para diminuir os índices de acidentes, o Governo aposta na capacitação dos condutores – principalmente mototaxistas e motofretistas – e na criação de uma disciplina sobre o trânsito na rede escolar. Haverá um incremento de 30% nas blitze da Lei Seca com a contratação de 544 novos homens para os batalhões de polícia de Trânsito e Rodoviária – BPTRAN e BPRV.
Na Saúde, as instâncias pré-hospitalares móveis (Samu 192 e Bombeiros 193) e as pré-hospitalares fixas (UPAs e policlínicas) vão oferecer cursos de capacitação para as equipes médicas. Os hospitais regionais vão ganhar salas preparadas para atender as vítimas mais graves e helipontos serão construídos em Serra Talhada e Caruaru para facilitar o transporte dessas pessoas.
“É uma política intersetorial, mas ao escolher a saúde o governador sinaliza o cuidado e preocupação constate que tem com a vida dos pernambucanos e pernambucanas”, disse Antônio Carlos Figueira, secretário de Saúde e responsável pela coordenação do plano.
O salão principal do Palácio do Campo das Princesas ficou lotado para o lançamento do programa. Quem estava lá pôde assistir em primeira mão um dos três comerciais de TV que serão veiculados a partir desta segunda-feira. A campanha publicitária, que inclui ainda outbus e outdoor, traz imagens fortes de pessoas mutiladas por acidentes e o drama de uma mãe e seus filhos ao saberem da morte do pai.
Com uma média de duas pessoas mortas por dia em Pernambuco, os acidentes de motos alcançaram em 2010 a vice-liderança, em números proporcionais, dos óbitos por causas externas (suicídio, homicídio, outros acidentes). Outro dado que contribuiu para essa situação, que já é considerada uma epidemia, foi o aumento de mais de 600% na frota dos veículos de duas rodas nos últimos 20 anos. Hoje, o estado tem apenas 30% mais carros que motos quando em 1990 essa diferença era de 90%.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a recuperação de um acidentado de moto nos hospitais da rede pública custa R$ 152 mil aos cofres públicos. “Enquanto o prejuízo for financeiro, a gente dá um jeito de bancar. O pior é a perda de uma vida, de um pai ou uma mãe de família que morre numa queda de motocicleta e que deixa os filhos sem ter quem cuide deles, quem os oriente”, afirmou o governador.
Ao término da solenidade, o supervisor do Centro de Educação de Trânsito da Honda, Marcello de Santana Torres, estava bastante animado. Há cinco anos ele trabalha na conscientização de condutores de motos sobre a importância de dirigir defensivamente. “Colocamos à disposição do Governo de Pernambuco todos nossos pontos de atendimento”, disse Torres. A Honda possui 32 concessionárias espalhadas em todas as regiões do estado.
O trabalho começou em maio deste ano, quando foi formado o Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto. O grupo apresentou o resultado dos estudos e formulou o conjunto de ações apresentadas hoje. Ao todo, mais de R$ 18 milhões serão investidos pelo Estado na iniciativa, que também receberá aportes dos governos municipais.
Para diminuir os índices de acidentes, o Governo aposta na capacitação dos condutores – principalmente mototaxistas e motofretistas – e na criação de uma disciplina sobre o trânsito na rede escolar. Haverá um incremento de 30% nas blitze da Lei Seca com a contratação de 544 novos homens para os batalhões de polícia de Trânsito e Rodoviária – BPTRAN e BPRV.
Na Saúde, as instâncias pré-hospitalares móveis (Samu 192 e Bombeiros 193) e as pré-hospitalares fixas (UPAs e policlínicas) vão oferecer cursos de capacitação para as equipes médicas. Os hospitais regionais vão ganhar salas preparadas para atender as vítimas mais graves e helipontos serão construídos em Serra Talhada e Caruaru para facilitar o transporte dessas pessoas.
“É uma política intersetorial, mas ao escolher a saúde o governador sinaliza o cuidado e preocupação constate que tem com a vida dos pernambucanos e pernambucanas”, disse Antônio Carlos Figueira, secretário de Saúde e responsável pela coordenação do plano.
O salão principal do Palácio do Campo das Princesas ficou lotado para o lançamento do programa. Quem estava lá pôde assistir em primeira mão um dos três comerciais de TV que serão veiculados a partir desta segunda-feira. A campanha publicitária, que inclui ainda outbus e outdoor, traz imagens fortes de pessoas mutiladas por acidentes e o drama de uma mãe e seus filhos ao saberem da morte do pai.
Com uma média de duas pessoas mortas por dia em Pernambuco, os acidentes de motos alcançaram em 2010 a vice-liderança, em números proporcionais, dos óbitos por causas externas (suicídio, homicídio, outros acidentes). Outro dado que contribuiu para essa situação, que já é considerada uma epidemia, foi o aumento de mais de 600% na frota dos veículos de duas rodas nos últimos 20 anos. Hoje, o estado tem apenas 30% mais carros que motos quando em 1990 essa diferença era de 90%.
De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a recuperação de um acidentado de moto nos hospitais da rede pública custa R$ 152 mil aos cofres públicos. “Enquanto o prejuízo for financeiro, a gente dá um jeito de bancar. O pior é a perda de uma vida, de um pai ou uma mãe de família que morre numa queda de motocicleta e que deixa os filhos sem ter quem cuide deles, quem os oriente”, afirmou o governador.
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