O Ministério do Trabalho precisa, urgentemente, fiscalizar com mais rigor as empresas de gesso em Trindade, no sertão pernambucano, município que responde por 95% da produção nacional do minério, com uma produção anual de 2,5 milhões de toneladas. Em várias calcinadoras operários trabalham de forma degradante.
O pó do gesso é extremanente prejudicial a saúde, provoca doenças respiratórias e de origem alérgicas, mas mesmo assim os operários não usam máscaras apropriadas. Também no transporte do gesso e dos seus derivados não recebem das empresas sequer o capacete, obrigatório pelas leis trabalhistas.
A gipsita começou a ser comercializada em Trindade nos anos 50, com a abertura da primeira mina, pertencente ao Grupo Itaú. No início só se comercializava a rocha bruta. Com o passar dos anos foram surgindo outras minas que passaram a exportar a pedra para vários Estados.
Na década de 70 implantaram a primeira fábrica de gesso calcinado, depois surgiram outras, que empregam milhares de pessoas. Sai de Trindade, hoje, em torno de 600 carretas de gesso por dia, o que provoca grandes congestionamentos na cidade, cujos serviços são precários.
A Prefeitura não zela bem pela infraestrutura. A entrada da cidade, por exemplo, que deveria ser sinalizada e pavimentada, é uma tábua de pirulito. O comércio, um dos mais movimentados da região, depende apenas de uma agência bancária oficial, o Banco do Brasil, que atende a clientela apenas três horas por dia.
Em 1980, a população teve grande crescimento. Com o surgimento das indústrias de gesso, começaram as imigrações, em 1993 a cidade já contava com 18.000 habitantes. Hoje, a população está acima de 30 mil habitantes.
O comércio em grande parte depende direta e indiretamente da comercialização da gipsita, que hoje é exportada para todas as regiões do Brasil, seja como rocha bruta, calcinado, placas ou bloquetes, sendo usado também na fabricação de cimento, fertilização, na construção civil, na produção de obras de arte, etc.
Tridade é muito conhecida por sua produção de gesso e pedra britada. É local de muitas paradas de caminhoneiros de todo o Brasil. Mas, também pode entrar para o ranking das cidades em que é possível se deparar com o chamado trabalho escravo a luz do dia e, principalmente, a noite, para não chamar a atenção.
Matéria do Blog do Magno Martins
O pó do gesso é extremanente prejudicial a saúde, provoca doenças respiratórias e de origem alérgicas, mas mesmo assim os operários não usam máscaras apropriadas. Também no transporte do gesso e dos seus derivados não recebem das empresas sequer o capacete, obrigatório pelas leis trabalhistas.
A gipsita começou a ser comercializada em Trindade nos anos 50, com a abertura da primeira mina, pertencente ao Grupo Itaú. No início só se comercializava a rocha bruta. Com o passar dos anos foram surgindo outras minas que passaram a exportar a pedra para vários Estados.
Na década de 70 implantaram a primeira fábrica de gesso calcinado, depois surgiram outras, que empregam milhares de pessoas. Sai de Trindade, hoje, em torno de 600 carretas de gesso por dia, o que provoca grandes congestionamentos na cidade, cujos serviços são precários.
A Prefeitura não zela bem pela infraestrutura. A entrada da cidade, por exemplo, que deveria ser sinalizada e pavimentada, é uma tábua de pirulito. O comércio, um dos mais movimentados da região, depende apenas de uma agência bancária oficial, o Banco do Brasil, que atende a clientela apenas três horas por dia.
Em 1980, a população teve grande crescimento. Com o surgimento das indústrias de gesso, começaram as imigrações, em 1993 a cidade já contava com 18.000 habitantes. Hoje, a população está acima de 30 mil habitantes.
O comércio em grande parte depende direta e indiretamente da comercialização da gipsita, que hoje é exportada para todas as regiões do Brasil, seja como rocha bruta, calcinado, placas ou bloquetes, sendo usado também na fabricação de cimento, fertilização, na construção civil, na produção de obras de arte, etc.
Tridade é muito conhecida por sua produção de gesso e pedra britada. É local de muitas paradas de caminhoneiros de todo o Brasil. Mas, também pode entrar para o ranking das cidades em que é possível se deparar com o chamado trabalho escravo a luz do dia e, principalmente, a noite, para não chamar a atenção.
Matéria do Blog do Magno Martins
Então vejamos se não existice oportunidade para estes Pais de familia um trabalho como este onesto e digno, o que eles fariam sem escolaridade suficiente pra trabalharem? Todos tem o direito de trabalharem com segurança sim, mas o que muitas vezes acontece e que eles mesmos optam por não usarem os IPIS porque dizem que os atrapalham , mas que nos que trabalhamos com o gesso só queremos o melhor para todos.
ResponderExcluirOi, estou realizando uma monografia sobre o efeito prejudicial da poeira de gesso na saúde da população de trindade. Queria saber a fonte dos dados citados na matéria pois isso seria de grande ajuda. Pode enviar para o meu e-mail? coli-bia@hotmail.com. Desde já agradeço muito.
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