Estudantes carentes, ex-bolsistas ou alunos oriundos de escolas públicas, em especial aqueles que cursam licenciaturas, poderão ser contemplados com bolsas de estudo em faculdades particulares que compõem as 13 autarquias municipais de ensino superior do estado. O projeto de lei que institui o programa “Universidade para todos em Pernambuco”, o Proupe, foi assinado pelo governador Eduardo Campos nesta terça-feira (28).
A iniciativa, que representa investimentos na ordem de R$ 17 milhões, busca custear integral ou parcialmente a formação de profissionais no interior do estado, priorizando a formação de professores de matemática, química e física, muitos dos quais atuarão na própria rede de ensino estadual. Se aprovado, o projeto começa a beneficiar estudantes a partir do segundo semestre letivo deste ano.
Na prática, as bolsas, com o valor máximo de R$ 220, vão custear o valor das mensalidades das instituições, independentemente do valor cobrado pelas faculdades. O benefício é repassado às autarquias e quem for contemplado integralmente com a bolsa de R$ 220 não vão precisar complementar a mensalidade, mesmo que ela seja mais alta.
No caso dos alunos beneficiados com as bolsas parciais, será preciso custear, por responsabilidade própria, a diferença para o teto do programa. Assim, quem for contemplado com 50%, deve pagar R$ 110 como mensalidade, enquanto osa beneficiados com bolsas de 25% precisarão desembolsar R$ 165. Em todos os casos, ainda que a soma do valor da bolsa e com complemento não seja igual à mensalidade da faculdade, os alunos serão considerados adimplentes.
O projeto segue para a Assembleia Legislativa e deve ser aprovado em no máximo 60 dias. O número inicial de benefícios deve ser de 12 mil estudantes, sendo 4 mil bolsas de cada tipo: 100%, 50% ou 25%. A expectativa é de que, até 2014, todos os 19.443 alunos matriculados nas 13 instituições sejam contemplados. “As autarquias são, em muitos casos, a única alternativa de educação de alunos de algumas cidades, mas posso garantir, elas estavam morrendo. Esse projeto vai permitir que elas continuem formando profissionais no interior do estado”, afirmou o prefeito de Araripina, Lula Sampaio.
Os beneficiados serão escolhidos a partir de processos seletivos de cada instituição, realizados a cada semestre, e levando em conta seu desempenho acadêmicos (curso em andamento) ou a nota obtida no Exame Nacional de Ensino Médio - Enem (novos alunos).
Apesar de ainda não ser uma realidade, a iniciativa já passou a ser comemorada por vários estudantes. Um exemplo é o de Nínive Mykaella, de 22 anos, que cursa licenciatura em Pedagogia na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas do Cabo de Santo Agostinho, mantida pela autarquia educacional da cidade. “A faculdade é até flexível, tem um valor razoável, mas muita gente tem sonho em concluir o ensino superior, não pode acabar e acaba desistindo”, afirma.
Para o presidente da União dos Estudantes de Pernambuco, Tauan Fernandes, o projeto é importante, mas pode ainda pode crescer. “O estado cresce em ritmo chinês e a educação tem que acompanhar isso. Não me sinto ousado em dizer que devemos pensar na estadualização dessas autarquias”, defende.
De acordo com o secretário de Ciências e Tecnologia, Marcelino Granja, um mesmo percentual de benefícios será aplicado a todas as autarquias, de forma que onde há um maior contingente de alunos, mais pessoas serão contempladas. Além disso, o número de bolsas deve aumentar gradativamente e deve beneficiar alunos diferentes, e com percentuais distintos, de acordo com o desempenho apresentado nas seleções a cada semestre.
“Qualquer que seja a quantidade de bolsas, as instituições deverão recolher 5% dos recursos recebidos para treinar e qualificar seus professores”, explica. Além disso, os alunos de licenciaturas beneficiados deverão realizar os estágios curriculares obrigatórios em escolas estaduais e municipais da rede pública de ensino em Pernambuco.
Por Ed Wanderley/Pernambuco.com
A iniciativa, que representa investimentos na ordem de R$ 17 milhões, busca custear integral ou parcialmente a formação de profissionais no interior do estado, priorizando a formação de professores de matemática, química e física, muitos dos quais atuarão na própria rede de ensino estadual. Se aprovado, o projeto começa a beneficiar estudantes a partir do segundo semestre letivo deste ano.
Na prática, as bolsas, com o valor máximo de R$ 220, vão custear o valor das mensalidades das instituições, independentemente do valor cobrado pelas faculdades. O benefício é repassado às autarquias e quem for contemplado integralmente com a bolsa de R$ 220 não vão precisar complementar a mensalidade, mesmo que ela seja mais alta.
No caso dos alunos beneficiados com as bolsas parciais, será preciso custear, por responsabilidade própria, a diferença para o teto do programa. Assim, quem for contemplado com 50%, deve pagar R$ 110 como mensalidade, enquanto osa beneficiados com bolsas de 25% precisarão desembolsar R$ 165. Em todos os casos, ainda que a soma do valor da bolsa e com complemento não seja igual à mensalidade da faculdade, os alunos serão considerados adimplentes.
O projeto segue para a Assembleia Legislativa e deve ser aprovado em no máximo 60 dias. O número inicial de benefícios deve ser de 12 mil estudantes, sendo 4 mil bolsas de cada tipo: 100%, 50% ou 25%. A expectativa é de que, até 2014, todos os 19.443 alunos matriculados nas 13 instituições sejam contemplados. “As autarquias são, em muitos casos, a única alternativa de educação de alunos de algumas cidades, mas posso garantir, elas estavam morrendo. Esse projeto vai permitir que elas continuem formando profissionais no interior do estado”, afirmou o prefeito de Araripina, Lula Sampaio.
Os beneficiados serão escolhidos a partir de processos seletivos de cada instituição, realizados a cada semestre, e levando em conta seu desempenho acadêmicos (curso em andamento) ou a nota obtida no Exame Nacional de Ensino Médio - Enem (novos alunos).
Apesar de ainda não ser uma realidade, a iniciativa já passou a ser comemorada por vários estudantes. Um exemplo é o de Nínive Mykaella, de 22 anos, que cursa licenciatura em Pedagogia na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas do Cabo de Santo Agostinho, mantida pela autarquia educacional da cidade. “A faculdade é até flexível, tem um valor razoável, mas muita gente tem sonho em concluir o ensino superior, não pode acabar e acaba desistindo”, afirma.
Para o presidente da União dos Estudantes de Pernambuco, Tauan Fernandes, o projeto é importante, mas pode ainda pode crescer. “O estado cresce em ritmo chinês e a educação tem que acompanhar isso. Não me sinto ousado em dizer que devemos pensar na estadualização dessas autarquias”, defende.
De acordo com o secretário de Ciências e Tecnologia, Marcelino Granja, um mesmo percentual de benefícios será aplicado a todas as autarquias, de forma que onde há um maior contingente de alunos, mais pessoas serão contempladas. Além disso, o número de bolsas deve aumentar gradativamente e deve beneficiar alunos diferentes, e com percentuais distintos, de acordo com o desempenho apresentado nas seleções a cada semestre.
“Qualquer que seja a quantidade de bolsas, as instituições deverão recolher 5% dos recursos recebidos para treinar e qualificar seus professores”, explica. Além disso, os alunos de licenciaturas beneficiados deverão realizar os estágios curriculares obrigatórios em escolas estaduais e municipais da rede pública de ensino em Pernambuco.
Por Ed Wanderley/Pernambuco.com
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