terça-feira, 2 de novembro de 2010
VER ALÉM DO INTELÉCTO - I - PAIVA NETTO
A emoção, a Fé Realizante e o sentimento de esperança na construção de um mundo melhor ditaram a sessão solene das comemorações dos 21 anos do Templo da Boa Vontade, neste sábado, 23/10, em Brasília/DF. Milhares de peregrinos, vindos de várias partes do Brasil e do exterior, superlotaram as dependências do Templo da Paz – aclamado pelo povo uma das Sete Maravilhas da capital federal – e do Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, o ParlaMundi da LBV.
Esse extraordinário espetáculo de Espiritualidade Ecumênica pode ser acompanhado pela Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e internet – www.boavontade.com). O Templo da Boa Vontade – para a multidão de peregrinos que o visita anualmente – é um teto para a Humanidade. E o que todos buscam é, do seio de Deus, receber o acalento. Todos realmente necessitam desse conforto. Quando o TBV foi construído, nasceu com este propósito: proteger-nos da miséria humana e espiritual, do sofrimento, de tanto bombardeio, não apenas das armas bélicas, mas também da falta de caridade, porque muita gente ainda não conhece de fato o seu significado.
DEUS ANTROPOMÓRFICO: UMA ARMADILHA
A Religião de Deus não surgiu para conflitar com outras louváveis crenças. Por sinal, a primeira democracia que deveria brilhar na Humanidade é a religiosa, em que, por dever de ofício, a Fraternidade deve reinar. O pensador francês André Malraux (1901-1976) afirmou que o século 21 seria religioso ou não seria nada. Alguns, contudo e infelizmente, quando se referem à religião, se firmam em tragédias patológicas que envergonham a natureza humana. Não! Religião é algo notável, aplaudível, apreciável como é a Política quando honrada, ou mesmo a Ciência quando com caridade de alma.
Muita vez, cérebros pensantes de grande expressão, talvez por causa do ensino recebido na infância, ainda vislumbram Deus numa forma antropomórfica. Caem nessa armadilha, nessa vala comum da crença em um “supremo criador” (neste caso, com letras minúsculas mesmo) igual a nós, com defeitos e imperfeições. Isso é um erro recorrente.
Convoco a inteligência de todos para este entendimento: é essencial enxergar além do intelecto. A mente sem o sentimento é forma castradora de pensar. Somos todos limitados no raciocínio se não percebemos a necessidade da existência de um Deus não criado criminosamente à imagem e semelhança do Ser Humano. E proponho isso a partir das crianças. Quem pensa que criança é boba é que é bobo. (Continua)
José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
2 comentários:
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Fredson Paiva
DE JESUS CRISTO AO COMPUTADOR>
ResponderExcluirVoltando aos primórdios da era cristã, em uma simples estrebaria, nascia um menino de família muito pobre. Segundo as escrituras do velho testamento Deus iria enviar um messias o qual viria ao mundo com a missão de salvar a humanidade. A história tem muitas vertentes, mas se convencionou apontar este menino o qual recebera o nome de Jesus como sendo o salvador prometido. Depois de mais ou menos trinta anos, este mesmo menino reaparece agora já um homem e da inicio a uma peregrinação pela palestina.
Jesus um homem muito inteligente, inteligência esta, a qual diferenciava muito das pessoas da época, Jesus tendo o dom da palavra, sendo bastante convincente iniciou arregimentando algumas pessoas para segui-lo, os quais passaram a ser posteriormente chamados de apóstolos. Jesus seguiu por uns anos a arrastar multidões as quais o ouviam atentamente. Suas parábolas mexiam muito com o sentimento do povo, para eles um homem falando em igualdade, em amar o próximo como a ti mesmo, para eles era novidade, pois naquele tempo se praticava a escravidão a qual era uma coisa normal. Ao mesmo tempo as quais suas parábolas agradavam alguns, desagradavam outros e assim começou a polêmica. O movimento relacionado a Jesus começou a se expandir, e o poder dominante da época via aquilo como uma afronta, um risco para eles.
O poder dominante cometeu um erro levando o messias para o sacrifício acabou o transformando em um mártir, a partir daí o movimento que no inicio era bastante tímido acabou tomando um movimento gigantesco o qual continuou crescendo. O nome de Jesus e suas pregações foram bons, por um lado, mudou bastante o comportamento da humanidade, mas por outro lado abriu caminho para os aproveitadores que passaram a usar seu nome indevidamente. Em seu nome foram cometidas muitas atrocidades principalmente na idade média com a criação da santa inquisição, em seu nome foram proliferando vários seguimentos religiosos, em seu nome houve também muitas lutas e guerras sempre cada um puxando a brasa para sua sardinha. Na verdade transformando seu nome em um produto para ser comercializado.
Os séculos foram, continua
Continuação de . De Jesus Cristo oa computador
ResponderExcluirpassando, as coisas, acontecendo o progresso foi se expandindo até chegar a nossa era, ou seja, século vinte um, era do radio da televisão e do computador.
Os aproveitadores os quais no passado não tinham meios de comunicação tão eficientes como hoje, tinham dificuldades de expandir seus negócios, mas hoje a coisa agigantou-se. Com o advento do radio e da televisão a coisa tomou proporções descomunais. A exploração do nome de Jesus está ás beiras da calamidade pública. Os aproveitadores conseguem através do radio e da televisão enganar tão bem os adeptos que não se pode pensar em tentar orientá-los para a compreensão do que é religião ou exploração, a lavagem cerebral é tão bem elaborada que as pessoas ficam completamente cegas.
Diante desta cegueira não conseguem ver ou raciocinar de uma maneira clara, ficam completamente dominadas sem poder de reação, transformando-se em verdadeiros escravos.
Com isso, os aproveitadores conseguem montar verdadeiros impérios de poder. Ganham dinheiro com tanta facilidade, chegam até a fazer inveja a muitas multinacionais. O pior de tudo e que no Brasil o qual é o país dos impostos, impostos estes todos exorbitantes, mas para as igrejas não há nenhum imposto a arrecadação e livre, tudo é lucro, sendo assim nem o governo consegue impedir esta espécie de comercio explicito. Pode parecer estranho o estado não se manifestar, mas não é nada estranho é que o governo é conivente porque estes movimentos religiosos transformam o povo em conformados e esperançosos, sendo assim este povo que espera as benesses das igrejas deixam o governo em paz.
Paulo Luiz Mendonça autor do livro Crônicas, indagações e teorias.
http://pauloluizmendonca.judblog.com
Nota, se tiverem interessados em crônicas combatendo políticos corruptos e religiões fajutas, procurem na Google e só digitar Paulo Luiz Mendonça, tem mais de 100 trabalhos meus.