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O empate por 0x0 entre Brasil e Portugal nesta sexta-feira (25), em Durban deixou claro que a seleção brasileira depende muito de Robinho e Kaká - este mesmo distante da melhor forma. O time foi lento, pouquíssimo criativo e burocrático no jogo que encerrou a primeira fase. Ao menos, o ponto conquistado confirmou os pentacampeões no primeiro lugar do grupo G com sete. Portugal ficou em segundo com cinco pontos.
O Brasil teve como novidade a entrada de Nilmar no lugar de Robinho. Mas o que chamou mesmo a atenção foi a forte retranca de Portugal. O único atacante de ofício foi Cristiano Ronaldo, praticamente isolado na frente. Os amarelos tocavam muito a bola mas sem poder de penetração, tanto que a primeira tentativa teve que ser de longa distância num chute de Daniel Alves que tomou o rumo da linha de fundo.
O jogo só começou a melhorar nos 15 minutos finais, quando o Brasil encontrou um pouco mais de espaço, novamente quase que com exclusividade pelo lado direito. Michel Bastos pouco dava opção e nas poucas vezes em que conseguiu ser acionado não deu sequência às jogadas.
Aos 29, Luís Fabiano conseguiu encontrar Nilmar entrando na pequena área e fez belo passe. O chute bateu no travessão. Outra boa oportunidade surgiu apenas aos 38. Maicon foi lançado pela direita e cruzou quase sem ângulo. Luís Fabiano entrou de cabeça e a bola passou raspando a trave.
Nos últimos minutos, o jogo ficou quente, com muitas faltas e um duelo particular entre Pepe e Felipe Melo. O descontrole emocional do volante brasileiro fez com que o técnico Dunga fosse obrigado a queimar uma substituição aos 43 minutos do primeiro tempo, já que o jogador acabara de levar amarelo depois de uma sequência de faltas duras no adversário. Josué entrou em seu lugar.
Os dois times voltaram para o segundo tempo com as posturas parecidas. O Brasil sem mobilidade suficiente para abrir espaço na defesa portuguesa e os lusos retrancados na espera de um contra-ataque. O agravante no início da etapa foram os erros de passes, fundamento que o Brasil dominou nas duas primeiras partidas.
O primeiro lance de perigo foi português. Num contra-ataque, Cristiano Ronaldo avançou entre quatro brasileiros. Quando ele entrou na área Lúcio conseguiu cortar. Só que a bola sobrou lima para Raul Meireles completar para fora. Depois disso, o técnico Carlos Queiroz deixou seu time mais ofensivo com as entradas de Simão e Pedro Mendes.
Se não aumentou tanto o poderio ofensivo, ao menos a nova formação de Portugal atrapalhou mais a saída de jogo do Brasil. Até a válvula de escape de sempre, o lado direito com Maicon, ficou mais inibido. Assim, o jogo mergulhou num marasmo de dar sono até ao mais aficcionado torcedor.
A impressão que se tinha é que os dois times não estavam nem um pouco interessados em fazer gol. O que não deixava de ser verdade, já que o empate não mudaria a classificação de ambos às oitavas de final. O técnico Dunga deu outra prova de que estava satisfeito com o placar em branco ao colocar o volante Ramires no lugar do meia - apagado - Júlio Baptista. Nos acréscimos, uma falha de Juan quase põe tudo a perder mas Júlio César saiu bem e impediu o gol português.
Ficha do jogo:
Portugal: Eduardo; Miguel, Ricardo Carvalho, Bruno Alves e Fábio Coentrão; Ricardo Costa, Pepe (Pedro Mendes), Tiago, Raul Meirelles (Miguel Veloso) e Duda (Simão); Cristiano Ronaldo. Técnico: Carlos Queiroz.
Brasil: Julio Cesar; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo (Josué), Daniel Alves e Júlio Baptista; Nilmar e Luís Fabiano (Grafite). Técnico: Dunga.
Local: Durban Stadium. Árbitro: Benito Archundia (México). Assistentes: Hector Vergara (CAN) e Marvin Torrentera (MEX). Cartões amarelos: Luís Fabiano, Felipe Melo, Juan, Pepe e Tiago.
Fonte - JC Online
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