O Brasil vive situações contraditórias quando o assunto é dinheiro público. Na próxima semana os vereadores que exercem mandatos estarão em grande número se dirigindo para a capital federal na tentativa de barrar a aprovação da PEC 336 de 2009 (PEC dos vereadores) que trata da redução dos repasses para as Câmaras Municipais.
Por outro lado, os suplentes de vereador que integram a FLB-Frente Legislativa do Brasil, trabalham pela correção de um erro do TSE que cortou 8.528 vagas de vereador sem reduzir os repasses. A FLB almeja a aprovação da PEC dos vereadores, que irá gerar 1,5 bilhões de reais em economia para os cofres públicos.
De acordo com o líder comunitário Celso Costa que participou da fundação do MORECAM-Movimento Recomposição das Câmaras Municipais, a redução do número de vereadores sem diminuição de gastos deixou os atuais vereadores com um volume extra de recursos para gastar com seus mandatos.
“ Reduziram as vagas e deixaram sobra de dinheiro, é por isso que os vereadores estão gastando desordenadamente e inventam despesas para justificar os gastos. É preocupante a situação onde nossos edis que deveriam apoiar a aprovação da PEC 336 de 2009 estão gastando nosso dinheiro, dinheiro do contribuinte para tentar barrar a aprovação da PEC dos vereadores que visa estabelecer novos percentuais de repasses para gastos nas Câmaras Municipais”, reclama Costa.
Um grupo de cidadãos prepara um manifesto para protestar contra esses vereadores que promovem encontros em Brasília para fazer farra com dinheiro que é do povo.Com certeza o Ministério Público já está de olho.
A aprovação da PEC dos vereadores com a redução de gastos é necessária e tem respaldo popular.Não pode ser submetida a vontade de vereadores que já estão legislando com sobra de dinheiro desde a data em que o TSE reduziu o número de assentos nas Câmaras Municipais, deixando um bolo maior para um número menor de edis.
Renato Junqueira – A Noticia
Justiça seja feita com a aprovacao da PEC dos Vereadores, por sinal muito debatida ao longo de anos para corrigir um dispalterio da ousadia do Judiciario que em 2004 reduziu o numero de vereadores, centralizou poder e prejudicou a democracia e a representatividade da populacao.
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