segunda-feira, 8 de setembro de 2008

ELIMINAÇÃO DA RUBÉOLA - VACINAÇÃO VAI ATÉ SEXTA-FEIRA DIA 12 DE SETEMBRO DE 2008 NO POSTO DE SAÚDE DE ARARIPINA


A Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola no Brasil vai até o dia 12 de setembro. Aqui em Araripina as doses da vacina estão sendo aplicadas no posto de saúde durante todo o dia.
Saiba quwe doença é essa e como se prevenir. A rubéola é uma doença causada por um vírus que apresenta alta contagiosidade e trasmissibilidade (dispersão/disseminação). A transmissão ocorre de pessoa para pessoa por via respiratória. O indivíduo doente, ao respirar, lança no ambiente o vírus existente nas secreções nasais e garganta.
No ambiente os vírus são aspirados por outras pessoas. Quando a pessoa é suscetível (não foi vacinada ou não teve a doença e por isso não está protegida, não tem anticorpos) e aspira os vírus vindos de doente, ela é infectada e pode apresentar ou não os sintomas após um período.
No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância epidemiológica da rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante a gestação.A infecção na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe (aborto e natimorto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez,malformações cardíacas, lesões oculares e outras).
Até o final de década de 80 era desconhecida a magnitude da rubéola no Brasil. Os resultados dos estudos sobre a prevalência de anticorpos contra a rubéola, realizados nos últimos anos da década de 80,
em alguns grupos populacionais, orientaram a definição e a implementação de estratégias de vacinação. A vacina contra a rubéola foi implantada gradativamente entre os anos de 1992 (São Paulo) e o ano 2000, quando todos os estados estavam com a vacina tríplice viral sarampo, rubéola e caxumba) implantada em todas as unidades de saúde.
A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, que se mantém até a presente data. Entre 1998 a 2002 foram realizadas campanhas de vacinação para as mulheres em idade fértil (MIF) para a idade de 12 a 49 anos de idade. O objetivo dessa vacinação era eliminar a SRC. Hoje consta no calendário vacinal a vacina para crianças aos doze meses de vida e uma segunda dose entre 4 a 6 anos.Para os homens e mulheres a vacina também está disponível para a faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens. A partir desse ano (2007) o Brasil opta por eliminar a rubéola e a SRC juntamente com todos os países das Américas. A vigilânciaepidemiológica da rubéola e da SRC foi intensificada a partir de 1999 com a implantação do Plano de Eliminação do Sarampo.
Durante esse período a redução dos casos confirmados de rubéola ficou em torno de 80%. A partir de 2006 surtos de rubéola passaram a ocorrer nos estados de MG, RJ, PR, CE, SP, MS e MT. Apenas nos estados do RJ o surto estendeu-se ate 2007. A faixa etária mais acometida é a de 20 - 34 anos de idade e 70% dos casos confirmados ocorreram no sexo masculino. A vacina contra a rubéola é a única medida preventiva e a mais segura. É importante que o esquema vacinal esteja completo. A primeira dose deve ser aplicada aos doze meses de vida, e o reforço entre quatro e seis anos de idade. Todas as mulheres até 49 anos devem ter uma dose da vacina e os homens até 39 anos também devem ser vacinados, independente de história pregressa da doença. A campanha de vacinação da doença começou dia 9 de agosto e vai até o dia 12 de setembro de 2008, com duração de 5 anos e foi iniciado no mesmo dia da 2ª etapa da vacinação contra a poliomielite.
Estão sendo vacinados homens e mulheres de 20 a 39 anos de todos os municípios brasileiros. A estimativa e que cerca de 70 milhões de homens e mulheres devem receber a vacina. No posto de saúde de Araripina o trabalho está avançado sendo realizado pelas profisionais fixas Juveny, Vera, Mercês, Naizete. A coordenação é de Cleydiane e da secretária de saúde, Mírian Cristina. Vá ao posto de saúde mais próximo e evite a síndrome da rubéola congênita nos bebês.

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