O horário de verão vai começar à zero-hora do dia 19 de outubro, quando os relógios serão adiantados em 1 hora, e terminará à meia-noite do dia 14 de fevereiro de 2009 nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Além do Distrito Federal, a medida abrange os Estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Essa abrangência é explicada pelo fato de nesses Estados ser possível um aproveitamento mais eficiente da luz solar nessa época do ano. Apesar de o Nordeste ficar de fora do horário de verão, a mudança vai mexer com a rotina dos pernambucanos. Os bancos, a grade de programação das TVs e horários de vôos no aeroportos do Nordeste costumam sofrer alterações para se adequar à mudança. A previsão do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) é de que a mudança leve a uma redução no consumo de 4% a 5% no horário de pico (entre o fim da tarde e início da noite). Isso representa uma economia de cerca de 2 mil megawatts. O número é semelhante à redução registrada este ano, que foi de 2,027 mil megawatts, o que proporcionou uma economia de R$ 10 milhões. Além de começar entre os dois turnos da eleição municipal, o sistema será adotado por um período menor. Serão 119 dias, ante 126 dias na edição anterior. A expectativa de economia é a mesma porque no ano passado e neste ano houve poucas chuvas e o governo teve de contar com apoios de fornecimento, sobretudo das termelétrica - o que reduziu a economia. Essa redução no consumo ocorre porque, durante a vigência do horário de verão, a iluminação pública começa a ser utilizada mais tarde. Além dessa economia no período, o Operador ressaltou a diminuição da necessidade de geração térmica, redução do carregamento de linhas de transmissão, maior tempo para serviços de manutenção, entre outros ganhos. Com o maior uso da luz solar, gasta-se menos e o sistema elétrico opera com mais folga, evitando-se assim os riscos de haver sobrecarga e interrupções no fornecimento. Segundo o ONS, a redução no consumo das 17h30 às 20h30 foi de 4,2% em 2008 no Subsistema Sudeste-Centro-Oeste e de 4,8%, no Subsistema Sul. O País economizou 1.557 megawatts no Sudeste-Centro-Oeste, que equivalem a 60% da demanda de energia elétrica da cidade do Rio. No Subsistema Sul, a economia de 480 megawatts poderia abastecer 80% de Curitiba.
HISTÓRICO
A idéia de adiantar os relógios para aproveitar melhor as horas de sol foi lançada em 1784 nos Estados Unidos por Benjamin Franklin, numa época em que ainda não existia luz elétrica. Mas sua idéia não sensibilizou o governo norte-americano. Adotado pela primeira vez nos Estados Unidos em 1884, foi instituído no Brasil no verão de 1931-1932. Hoje, a mudança de horário é um recurso adotado por diversos países do Hemisfério Norte (de março a outubro) e do Hemisfério Sul (de outubro a março). Entre eles encontram-se Rússia, Austrália, Nova Zelândia, Chile, Paraguai, Uruguai e parte da Europa.
FONTE-JC
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