terça-feira, 30 de junho de 2020

BENEFÍCIO - GOVERNO VOLTA ATRÁS E QUER ESTENDER AUXÍLIO EMERGENCIAL EM DUAS PARCELAS DE R$ 600

O presidente Jair Bolsonaro anuncia nesta terça-feira (30) a prorrogação do auxílio emergencial e, segundo membros do governo, o Executivo caminha para conceder mais duas parcelas de R$ 600. Fontes afirmam que a decisão vai em direção a esse desfecho devido à facilidade de a proposta ser executada sem passar pelo Congresso, já que o governo não precisaria enviar um novo texto aos parlamentares.

A lei que instituiu o auxílio concedeu ao Executivo a possibilidade de renovar o benefício se os valores forem mantidos e a proposta inicial era de o auxílio ser concedido durante três meses, por R$ 600. A decisão de manter o valor por mais dois meses será diferente daquela anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro ao lado do ministro Paulo Guedes (Economia) na última quinta-feira (25). Eles informaram em live que deveria haver uma prorrogação do auxílio por mais três meses em parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.

As discussões foram tomadas por idas e vindas e, nesta terça, Guedes chegou a falar em uma prorrogação maior, de três meses. "Demos os três meses iniciais e estendemos agora porque ela [pandemia] não começou a descer ainda. Estendemos por mais três meses, mas acreditamos que realmente ela vá descer nesses próximos três meses", disse.

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Ele sinalizou que o grau de contaminação do coronavírus pode levar a uma extensão ainda maior da medida. "Se não descer [a pandemia], lá vamos nós pensar de novo em quanto tempo mais teremos que segurar o fôlego", disse. Guedes evitou detalhar os valores da prorrogação dizendo que o anúncio caberá ao presidente. "Não quero me alongar muito sobre isso exatamente porque o presidente vai falar sobre isso daqui a pouco. Mas como a pandemia continua nos assombrando, nós vamos estender essa cobertura", afirmou.

Essa é a medida anticrise que mais demanda recursos do Tesouro Nacional. Inicialmente, o governo estimou que o programa alcançaria 54 milhões de pessoas ao preço de R$ 98 bilhões aos cofres públicos. Depois, o impacto subiu para mais de R$ 120 bilhões para os três meses originalmente estimados diante da forte demanda.

Fonte - FolhaPress

ARARIPINA - PACIENTE QUE FUGIU DO HOSPITAL SANTA MARIA É LOCALIZADO NO BAIRRO ZÉ MARTINS

Um ancião de 68 anos de idade identificado por Luiz Geraldo dos Santos, Natural de Santa Maria da Boa Vista, fugiu do Hospital Santa Maria de Araripina por volta do meio dia do domingo dia 28/06. 

Segundo sua filha de nome Maria José dos Santos, de 43 anos, o seu pai foi transferido de Santa Maria da Boa Vista para Araripina para fazer um tratamento renal e era suspeito de estar com coronavírus, mas o teste foi realizado em Santa Maria e não tinha saído ainda o resultado. 

A família estava desesperada à procura do ancião que estava sumido desde de domingo. Na oportunidade que fugiu o mesmo estava trajando calça e camisa azul e atende também pelo apelido de Bigo. 

Na manhã desta terça-feira 30/06, após ser divulgado na imprensa, o ancião foi localizado nas imediações do Posto de Saúde do Bairro Zé Martins, zona urbana de Araripina, e em seguida foi encaminhado novamente para o Hospital Santa Maria. O hospital já entrou em contato com a família para vir buscá-lo.

Por Fredson Paiva

Foto - Reprodução Familiar

IPUBI - MUNICÍPIO CONFIRMA O 9º ÓBITO CAUSADO PELO NOVO CORONAVÍRUS

Nesta segunda-feira (29), foi confirmado o 9º óbito causado pelo novo coronavírus em Ipubi, no Sertão Pernambucano. O boletim da prefeitura não divulgou informações sobre o paciente.

O município contabiliza 90 casos confirmados da doença, com 62 curas clínicas, nove óbitos e três casos em investigação.

O estado de Pernambuco confirmou 58.646 casos e 4.782 mortes pela Covid-19, de acordo com o mais recente boletim divulgado.

Fonte - G1/ Petrolina

TRINDADE - MAIS ONZE PESSOAS TESTAM POSITIVO PARA A COVID-19 E NÚMERO TOTAL DE CASOS SOBE PARA 142

Mais onze casos do novo coronavírus foram registrados nesta segunda-feira (29) em Trindade, no Sertão de Pernambuco. O boletim divulgado pela prefeitura não informou o estado de saúde dos novos pacientes.

O município contabiliza 142 casos confirmados e oito óbitos. O número de curas clínicas subiu para 108, com onze casos em investigação.

De acordo com a prefeitura, foram realizados 230 testes nos profissionais da saúde, destes, 217 deram negativo e 13 testaram positivo. Dez estão recuperados e três seguem em isolamento domiciliar.

O estado de Pernambuco confirmou 58.646 casos e 4.782 mortes pela Covid-19, de acordo com o mais recente boletim divulgado.

Fonte - G1/Petrolina

REDES SOCIAIS - BOLSONARO ELOGIA DECOTELLI E DIZ QUE MINISTRO ESTÁ CIENTE DE EQUÍVOCO

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta segunda-feira (29) que o novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, está sofrendo um processo de "deslegitimação" no cargo após as divergências sobre o currículo do auxiliar terem vindo a público. Quando foi anunciado no Ministério da Educação (MEC), na semana passada, o presidente listou alguns títulos acadêmicos do economista, incluindo um doutorado na Universidade de Rosário, na Argentina, e um pós-doutorado na Universidade de Wuppertal, na Alemanha. As duas titulações, no entanto, não foram confirmadas pelas universidades. Decotelli editou o seu currículo na Plataforma Lattes, corrigindo as informações. 

Em uma postagem nas redes sociais, Bolsonaro elogiou o ministro, mas reconheceu que ele errou nas informações prestadas sobre o currículo. 

"Desde quando anunciei o nome do Professor Decotelli para o Ministério da Educação só recebi mensagens de trabalho e honradez. Por inadequações curriculares o professor vem enfrentando todas as formas de deslegitimação para o Ministério. O sr. Decotelli não pretende ser um problema para a sua pasta (Governo), bem como, está ciente de seu equívoco. Todos aqueles que conviveram com ele comprovam sua capacidade para construir uma Educação inclusiva e de oportunidades para todos", afirmou.

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Justificativas do ministro

Notícias divulgadas pela imprensa citam suposto plágio na dissertação de mestrado de Decotelli, obtido na Fundação Getulio Vargas (FGV). Após se reunir com o presidente, no Palácio do Planalto, durante a tarde, Decotelli deu entrevista a jornalistas, na portaria do MEC, e afirmou ter obtido os créditos do doutorado na Argentina, mas disse que não chegou a defender uma versão final da tese. A banca que analisou seu trabalho pediu "readequações" na tese, mas o ministro disse que precisou voltar ao Brasil por conta de "dificuldades financeiras" e que não retornou para apresentar o texto. 

"A banca falou que a tese tinha um ponto de corte muito longo e me mandou fazer readequações. Essa foi a recomendação formal da banca. [Mas] Eu precisava voltar ao Brasil, porque toda a despesa foi pessoal, não havia bolsa. Com dificuldade, não mais voltei. Eu fiquei com o diploma de créditos concluídos, posso apresentar a vocês", afirmou. 

Sobre o pós-doutorado na Alemanha, o ministro da Educação também argumentou que a pesquisa foi concluída, apesar de não ter sido oficialmente considerada um título de pós-doutorado. "A pesquisa foi concluída? Foi. A estrutura da pesquisa, do pós-doutorado. Não tem sala de aula, não tem nota de uma disciplina, é uma orientação. Foi caracterizado que, quando foi concluído o trabalho, a pesquisa tinha que ser registrada em um cartório acadêmico. E você tem a pesquisa lá, registrada [no cartório]. Agora, o pós-doutorado é um título de pesquisa. Se você olhar o documento de Rosário, vai ver que os créditos foram concluídos", disse.

Já sobre a acusação de plágio, o ministro negou qualquer tipo de cópia, e destacou que pode ter havido uma "distração" nas citações bibliográficas e revisão do texto. "Quando você escreve, tem que ter disciplina mental para escrever, revisar e mencionar o que citar. Cuidado. É possível haver distração? Sim, senhora. Hoje, a senhora tem mecanismos para verificar, [tem] softwares. Mas naquela época, pela distração. Não houve plágio, porque o plágio é quando faz 'Control + C, Control + V', e não foi isso", justificou aos jornalistas.

Perguntado sobre sua permanência no MEC, Decotelli afirmou: “Sou ministro, tenho trabalhos agora e vou tentar corrigir trabalhos de Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], Sisu [Sistema de Seleção Unificada]. Não tem nenhum arrependimento”, afirmou.

Fonte - Agência Brasil

ARARIPINA - CHEGA A 190 O NÚMEROS DE CASOS DO NOVO CORONAVÍRUS NO MUNICÍPIO

Mais oito casos do novo coronavírus foram registrados nesta segunda-feira (29) em Araripina, no Sertão de Pernambuco. O boletim da prefeitura não informou o estado de saúde dos novos pacientes.

Com isso, Araripina chega a 190 casos confirmados da doença, com 103 curas clínicas, cinco óbitos e dois casos em investigação.

De acordo com a prefeitura, ao todo foram realizados 769 exames. Destes, 706 testes rápidos e 63 analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).




O estado de Pernambuco confirmou 58.646 casos e 4.782 mortes pela Covid-19, de acordo com o mais recente boletim divulgado.

Fonte - G1/ Petrolina

JABOATÃO DOS GUARARAPES - ARNALDO DELMONDES AFIRMA QUE PRÊMIOS DE ANDERSON REMETEM AO TRABALHO DA GESTÃO ANTERIOR

Diante da entrega de prêmios internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU) por excelência de gestão do serviço público ao prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, o pré-candidato do PCdoB no município, Arnaldo Delmondes, destacou que o gestor foi beneficiado em virtude de ações de administrações municipais passadas.

Arnaldo Delmondes ressaltou que o prefeito tem que se dedicar mais ao município e esquecer a publicidade. “O prefeito do município surfa na onda de trabalhos desenvolvidos por outros gestores. A gestão atual é norteada por holofotes, e o povo de Jaboatão dos Guararapes precisa de trabalho constante e eficaz. O foco tem que ser permanente no desenvolvimento de políticas públicas que atendam os anseios da população”, argumentou Delmondes.

Fonte - Blog Ponto de Vista

ESTATÍSTICAS - PERNAMBUCO TEM MAIS DE 40 MIL PACIENTES RECUPERADOS DA COVID-19

O Boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) com o detalhamento epidemiológico da Covid-19, nesta segunda-feira (29.06), traz uma marca expressiva: Pernambuco já passou de mais de 40 mil recuperados da doença. Ao todo, são 40.088 pessoas curadas do novo coronavírus. Desse total, 9.191 são de casos graves - aqueles pacientes que passaram por internamento em unidade hospitalar e já receberam alta - e 30.897 casos leves.

“São dados que superam a frieza dos números e nos motivam a continuar trabalhando incansavelmente para abrir novos leitos, salvando mais vidas. Até agora, neste que já é o maior esforço sanitário, logístico e de mobilização de recursos humanos da nossa história, já abrimos mais de 1.700 leitos, sendo 776 de UTI”.

O boletim de hoje também aponta que, após 3 meses com taxa de ocupação acima de 80% e atingir pico de 300 pacientes suspeitos aguardando, temporariamente, vaga de terapia intensiva no mês de maio, os leitos de UTI voltados para casos suspeitos e confirmados da Covid-19 em Pernambuco atingiram a ocupação média de 77% – taxa que não era alcançada desde o dia 05 de abril. Desde o início de junho, as solicitações ativas para vagas de UTI de pacientes com a doença têm disponibilização imediata de leito, já que a oferta é maior que a demanda. Ao todo, neste momento, de acordo com dados da Central de Regulação de Leitos, que é responsável pelo encaminhamento de pacientes aos estabelecimentos de saúde vinculados ao SUS, há mais de 200 leitos de UTI vagos na rede e a lista de espera está zerada. 

“Esses números confirmam a tendência de estabilização da Covid-19 em Pernambuco, mas também deixam claro que ainda não é o momento de relaxarmos e comemorarmos, além de não podermos nos precipitar. Algumas regiões, como o Agreste, ainda apresentam dados discrepantes e, se houver descuidado, nada impede uma segunda onda de contaminação. Por isso, os pernambucanos têm um papel determinante e precisamos manter distanciamento social, assim como as medidas de higiene, uso de máscara e o maior isolamento social possível”, destacou André Longo.

Da ASCOM

PROIBIÇÃO DE CUSPE, COMEMORAÇÃO DE GOL E JOGOS NA ARENA - O PROTOCOLO PARA A VOLTA DO ESTADUAL PERNAMBUCANO

A Federação Pernambucana de Futebol (FPF), divulgou, na noite da última sexta-feira, um protocolo onde garante o retorno seguro do Campeonato Estadual a partir do dia 5 de julho em meio à pandemia do coronavírus. O documento foi enviado para o governo do estado e o presidente da entidade, Evandro Carvalho, aguarda uma resposta até quarta-feira. A tendência, no entanto, é que haja um sinal da Secretaria de Saúde do Estado (SES-PE) nesta terça-feira, conforme anunciou o órgão.

Independentemente da data, sabe-se que as diretrizes preventivas à Covid-19 que constam no protocolo irão perdurar visando a finalização do campeonato pernambucano, que restam cinco jogos (a última rodada da primeira fase e o mata-mata).

E dentre as medidas do documento elaborado pela federação, alguns itens chamam atenção, dentre eles a comemoração de gol sem contato, impedimento para beijar a bola e cuspir no chão, além dos jogos serem realizados na Arena de Pernambuco a partir das quartas de final. Confira abaixo os principais tópicos simulando ordem de acontecimentos em um dia de jogo.

Prévia da partida

No dia da partida, atletas, comissões técnicas das equipes, árbitros, assistentes, delegados, gandulas e staff deverão responder a um relatório epidemiológico com ênfase na condição olfativa e serão submetidos a aferição de temperatura. Caso o resultado seja acima de 37,5º a pessoa será impedida de acessar ao estádio e será encaminhado para avaliação médica. Além disso, o uso de máscara e/ ou proteção facial é obrigatório para todos, exceto os jogadores e árbitros quando estiverem em ação, sendo opcional para o técnico no decorrer da partida.

Delegações e pessoas envolvidas
 
A recomendação é que as delegações cheguem faltando entre 60 e 80 minutos para a partida começar e tenham entre 30 e 35 componentes. Além disso, FPF diz que terá nove profissionais destacados para o jogo: quarteto de arbitragem, delegado da partida, dois membros do protocolo e dois membros de staff para organização. Quanto aos ‘gandulas/ maqueiros’, a entidade afirma que serão quatro. Quanto aos agentes de segurança, a federação não especifica, mas diz que “deve ser o mínimo adequado para a manutenção da ordem e da incolumidade física dos profissionais envolvidos na partida de futebol”.

Entrada em campo

Primeiro entram o trio de arbitragem, depois a equipe mandante e por fim a equipe visitante, respeitando o distanciamento de 1,5 metro. O mesmo espaço mínimo vigora para o momento do hino. Também não haverá contato na hora de os atletas cumprimentarem-se, nem pose dos jogadores para fotos.

Banco de reservas

Serão permitidos no máximo cinco componentes de comissão técnica (treinador, auxiliar, preparador físico, médico e massagista), além de doze suplentes. No banco, deverão respeitar a distância de 1,5 metro e todos eles devem utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI), sendo opcional apenas para o treinador. Além disso, a entidade vai disponibilizar tótens de álcool gel para cada time, conforme dito no comunicado. 

Início, situações de jogo e substituições

As bolas serão higienizadas com álcool (70%) no início, reinício e a cada reposição durante o jogo, pelos gandulas. Além disso, os atletas estão proibidos de beijar a bola ou cuspir no gramado. Jogadores também não podem aproximar-se do árbitro e comemorar gol com contatos entre si.

Haverá também um aumento nas substituições, seguindo liberação da International Board. O protocolo da FPF, contudo, não é tão claro quanto a este ponto. “Cada equipe terá no máximo 03 (três) substituições durante a partida, as substituições no intervalo não contam. Porém caso as equipes façam as substituições simultâneas será computado uma substituição para cada equipe”, diz o comunicado.

Fim do jogo

Os jogadores não podem trocar de camisa ou qualquer outro acessório do uniforme. Além disso, há uma mudança na ordem para deixar o campo: primeiro sai o time visitante, em seguida a equipe mandante e por fim o trio de arbitragem, respeitando o distanciamento de 1,5 metro.

Arena de Pernambuco a partir das quartas de final

O protocolo também faz restrições aos estádios, mais especificamente a partir do mata-mata do Estadual, onde não serão aceitos os que possam haver: aglomerações e comércio ambulante no entorno; utilização da sede social com bares; manifestação de torcedores; e aglomerações em construções e/ ou prédios vizinhos com vista privilegiada do local da partida. Assim, fica impossibilitado a realização desses jogos nos Aflitos, Ilha do Retiro ou Arruda.

Fonte - Diário de Pernambuco

PLANALTO - BOLSONARO BAIXA O TOM COM O CONGRESSO E O JUDICIÁRIO PARA PROTEGER MANDATO

Aconselhado por militares, que montaram uma operação de guerra para salvar o mandato presidencial, Jair Bolsonaro distanciou-se daquela figura explosiva, tida a criar conflitos e criticar outras instituições, dando lugar a um comportamento mais discreto, equilibrado e moderado nos últimos dias. Preocupado com o futuro político do governo, o mandatário voltou a falar em um "entendimento" com Legislativo e Judiciário, na última quinta-feira, após semanas de ataques. Diante da mudança de postura, a expectativa do Palácio do Planalto é de que o Executivo possa, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, avançar em agendas mais propositivas.

Outros movimentos de Bolsonaro contribuíram para a mudança de ares no alto escalão - desde fatos mais simples, como a redução de conversas matinais com apoiadores no Palácio da Alvorada, que lhe passaram a fazer cobranças mais duras, o que o irritou com facilidade, até decisões mais importantes, como o não atendimento ao apelo da ala ideológica para manter no Ministério da Educação algum "aluno" de Olavo de Carvalho, optando por um nome indicado por militares para substituir Abraham Weintraub.

Paralela à transformação do presidente, o governo teve "vitórias" fora do Palácio do Planalto que foram avaliadas como um ponto de inflexão para Bolsonaro: a aprovação do novo marco legal do saneamento básico no Senado - que está pronto para a sanção presidencial - e a inauguração de um dos trechos do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Ao concluir obra que presidentes passados não conseguiram, Bolsonaro animou aliados e ganhou pontos com a população de mais baixa renda, que será a principal beneficiada com as medidas.

No meio político, fica a dúvida de até quando o presidente manterá esse perfil mais sereno. O temor é de que tudo vá por água abaixo devido ao julgamento da próxima terça-feira, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de duas ações que pedem a cassação da chapa presidencial, formada por Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão, em 2018. O chefe do Executivo declarou publicamente a insatisfação com o assunto e chegou a sugerir que as Forças Armadas não aceitariam que ele perdesse o mandato por motivações políticas.

Independentemente do que acontecer, o entendimento entre parlamentares é de que Bolsonaro precisa deixar as intrigas de lado. “Ele é o presidente do país, foi eleito presidente da República, então, que ele volte as energias para o governo, para a governança. Que ele governe o seu governo e que governe o Brasil. É isso que o Brasil espera do presidente”, comenta o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS).

Para o congressista, Bolsonaro "tem de ser mais proativo" e "deveria brigar menos, tendo mais resolutividade". "Mais respostas é o que a sociedade espera, e menos brigas. Eu sei que o presidente tem um monte de problemas pessoais e também com familiares, mas, nesta hora, ele tem de olhar para o Brasil, para os brasileiros, e não cuidar dos problemas de família. Ele tem de cuidar dos problemas da família Brasil", defende.

O senador Jayme Campos (DEM-MT) acrescenta que o caminho a ser seguido por Bolsonaro deve ser o “da boa conversa e do bom entendimento". "Precisamos de uma interlocução harmoniosa entre os Poderes. Todos nós buscamos, com certeza, uma tranquilidade para o país, particularmente para a sociedade, que espera um bom exemplo daqueles que são os dirigentes maiores do Brasil", diz.

“Dá para perceber que o presidente está mais ponderado. Essa sensatez é importante. Precisamos de pessoas com espírito de estadista e compete a todos nós, homens públicos, termos essa visão, sobretudo diante de um momento de crise. Temos de estar unidos. Espero que o presidente se comporte bem neste momento”, acrescenta.

Alteração tardia de comportamento

O cientista político Murillo de Aragão, da Arko Advice, afirma que a mudança de postura demorou. “Creio que Bolsonaro muda o gesto um pouco atrasado. Com o início da pandemia, o governo teria de se reinventar pela dificuldade que encontrava no Congresso. Começou a mudar há cerca de 40 dias, quando iniciou conversas com partidos e abriu espaço político. Também ocorreram vários atritos, abriu-se um front judiciário para ele”, destaca.

O especialista analisa que o chefe do Executivo aprofunda o figurino de entendimento civilizado com os Poderes e que o modelo do “novo Bolsonaro” deve durar por algum tempo. “Ainda que tenham os desentendimentos comuns, não vejo uma ruptura dramática do relacionamento a curto prazo. A tendência é de que o presidente tenha um relacionamento estável com os outros Poderes”, afirma. “Com essa nova postura, ele poderá colher melhores resultados e gerar uma relação melhor na Esplanada. Acredito nessa manutenção”, completa.

A advogada Vera Chemim, mestre em direito público administrativo pela Fundação Getulio Vargas (FGV), aposta que Bolsonaro deve seguir ouvindo os militares e controlando o contato da ala ideológica, que mais contribui para as dissidências e derrotas políticas do presidente. “O único braço do governo prudente e cauteloso é representado pela ala militar, cuja finalidade nos últimos tempos tem sido a de apagar os incêndios provocados pelo chefe do Executivo, especialmente os relacionados ao desprezo pela pandemia”, lembra. “A fala de Bolsonaro dirigida aos outros Poderes, com um tom completamente diferente do habitual, acena para um ambiente de pacificação institucional e aparentemente livre de matizes político-ideológicas extremadas, próprias da ala radical de direita”, complementa.

Segundo Chemin, “a menos que Bolsonaro se deixe levar novamente pela ala radical ou perca o bom senso em razão de problemas judiciais dos filhos, pode ser que ele se enquadre na realidade sócio-política e se comporte, de fato, como um mandatário da República”. “É o que se espera, embora haja muitas dúvidas a esse respeito”, finaliza.

Fonte - Correio Braziliense

PERNAMBUCO - SERTÃO ESTÁ NA MIRA DO GOVERNO DO ESTADO POR CONTA DA TAXA DE TRANSMISSIBILIDADE DA COVID-19

O Sertão está sendo acompanhado de perto pelo governo do estado porque a taxa de transmissibilidade do novo coronavírus é alta na região. A expectativa é de um aumento de casos nos municípios da localidade a partir de julho. Isso implica na possibilidade de decretação de quarentena, assim como acontece em Bezerros e Caruaru atualmente.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, no entanto, esclareceu que a taxa de transmissibilidade é apenas um indicador para avaliar a pandemia de Covid-19 e orientar na tomada de decisões. Segundo ele, o número absoluto de casos no Sertão ainda é menor que no Agreste, apesar da taxa de transmissibilidade ser maior no Sertão. Isso não significa, no entanto, que o Sertão esteja mais descontrolado na geração de doentes graves. Essas taxas mostram momentos que precisam ser acompanhados por várias semanas”, pontuou.

Longo citou o caso de Petrolina, onde a gestão municipal voltou com as atividades de forma precipitada e depois precisou reverter a decisão. “Não havia maturidade nos números, conforme advertimos, para uma retomada em ritmo mais rápido, antes do estado. Os indicadores mostram que é preciso ter cautela para não tropeçarmos nas próprias pernas.”

O secretário disse, ainda, que a cautela é o melhor remédio em situações como a que estamos vivendo. “Não é o temor absoluto, nem o imobilismo pelo medo, mas precisamos de cautela na tomada de decisões.”

O governo anunciou que está fortalecendo ações na região. Encaminhou 40 respiradores e 40 monitores para o Hospital de Trauma da Univasf, em Petrolina, e está com edital na rua para montar um hospital de campanha, formando um complexo no Hospital de Trauma. “A rede privada também está com novos leitos de UTI, sendo cinco no Neurocardio e cinco no Hospital Memorial”, disse o secretário.

Araripina está com mais dez leitos de UTI no Hospital Santa Maria, que se somam a outros dez. Ouricuri também recebe mais dez leitos.

Fonte - Diário de Pernambuco

domingo, 28 de junho de 2020

DECISÃO - TEMPO DE TRABALHO RURAL INFANTIL VALE PARA APOSENTADORIA, DECIDE STF

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou que o tempo de trabalho rural infantil pode ser computado para efeitos previdenciários. Na decisão, o tribunal reconheceu a ilegalidade do trabalho infantil, mas entendeu que não somar o tempo para o cálculo da aposentadoria é punir o trabalhador duas vezes. 

O caso, julgado no inicio deste mês, envolveu um homem que começou a trabalhar com a família na zona rural aos 11 anos de idade e pediu à Justiça que o período trabalhado antes de completar 14 anos fosse somado ao tempo de serviço para solicitação da aposentadoria da Previdência Social. Nas instâncias inferiores, somente o período trabalhado a partir dos 14 anos foi aceito por ser permitido por lei. 

No STJ, a Primeira Turma manteve a jurisprudência do tribunal e entendeu que não há idade mínima para reconhecimento do período de trabalho rural infantil para fins previdenciários. 

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No voto sobre a questão, o ministro Napoleão Nunes Maia, relator do caso, afirmou que o reconhecimento não é uma chancela do Judiciário ao trabalho infantil. 

“Reafirma-se que o trabalho da criança e do adolescente deve ser reprimido com energia inflexível, não se admitindo exceção que o justifique. No entanto, uma vez prestado o labor o respectivo tempo deve ser computado, sendo esse cômputo o mínimo que se pode fazer para mitigar o prejuízo sofrido pelo infante, mas isso sem exonerar o empregador das punições legais a que se expõe quem emprega ou explora o trabalho de menores”, disse. 

No dia 12 deste mês, em referência ao Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, diversas entidades lembraram que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem cerca de 2,5 milhões de crianças e adolescentes trabalhando ilegalmente. 

Fonte - Agência Brasil

MALHAS DA LEI - OPERAÇÃO POLICIAL ENTRE POLÍCIAS CIVIL DE ARARIPINA E DISTRITO FEDERAL PRENDE IRMÃOS ACUSADOS DE LATROCÍNIO EM IPUBI

Na manhã da sexta-feira 26/06, após troca de informações entre as polícias civis de PE e do DF, através da Equipe de Capturas Malhas da Lei e da Equipe de Agentes da 14ª Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal, depois de uma Investigação minuciosa, seguindo orientações e instruções do Delegado Francisco Waldo Menezes U. Saraiva, conforme Ordem de Serviço e Parte de Serviço, e do Delegado Jonatas José Santos Silva, chefe da 14a DP/Gama/DF, sob coordenação da Delegada Seccional Dra. Katyanna Alencar Muniz Leite, foram dados cumprimento aos Mandados de Prisão preventiva N° 0000505-32.2015.8.17.0740.01.0002-14 e N° 00005-32.2015.8.17.0740.01.0003-16 em desfavor dos acusados A.E.R., vulgo Dim e M.E.R. 

Segundo a polícia os mandados são oriundos da Vara Única da Comarca de Ipubi-PE, expedidos em 27/04/2018, com validade até 27/04/2030. 

De acordo com as informações obtidas, os dois que são irmãos, são acusados de terem ceifado a vida de Francisco Sabino da Silva no dia 31/05/2015, no Sitio Peruá, próximo ao Distrito de Serra Branca, zona rural de Ipubi/PE e em seguida roubaram cerca de 1.000 reais da vítima. Após o crime, ambos fugiram para Brasília. 

Após as prisões, os Policiais Civis da PCDF recolheram os acusados na Carceragem da PCDF e em seguida foram encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda, onde aguardarão as determinações da Justiça. 

Ficam aqui nossos sinceros agradecimento aos Policiais Civis da PCDF pelo empenho e apoio no Cumprimento desta missão. Essa é mais uma Ação do Pacto Pela Vida na cidade de Ipubi.

Fonte - Polícia Civil de Pernambuco/ 25ª DESEC/ Araripina

Reportagem/ Foto - Fredson Paiva

EFEITO - PANDEMIA DE COVID-19 FAZ AUMENTAR MORTE CARDIOVASCULAR EM CASA

A pandemia do novo coronavírus fez aumentar em 32% as mortes cardiovasculares em casa. Entre março e maio deste ano, elas somaram 15.870, contra 11.997 no mesmo período de 2019. 


Elas representaram a grande maioria dos óbitos cardiovasculares ocorridos nesse período de análise, que totalizaram 19.573, 31% acima do registrado em 2019 (14.938). Mortes em domicílio por causas cardíacas inespecíficas, ou seja, sem um diagnóstico fechado, quase que dobraram (passaram de 4.852 para 8.550).

Os dados fazem parte de um novo módulo do Portal da Transparência, lançado nesta sexta (26), que reúne os óbitos por doenças cardíacas e que foi desenvolvido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) em parceria com a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).

A análise vêm a corroborar uma percepção que havia entre os cardiologistas de que por medo do contágio do coronavírus nos hospitais ou por falta de acesso à assistência, muitas pessoas estavam retardando a busca por socorro.

Segundo o cardiologista Ricardo Costa, presidente da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, a partir da segunda quinzena de março, houve queda de até 70% nas angioplastias primárias (colocação de stents), principal tratamento do infarto.

"Nossa principal suspeita sempre foi que pacientes, mesmo como sintomas de infarto, estão deixando de buscar serviços médicos, com receio de serem expostos [ao coronavírus]."

Além de um maior risco de morte, esse atraso pode piorar a situação clínica, aumentar tempo de internação e gerar mais danos ao músculo do coração, levando a uma insuficiência cardíaca, por exemplo.

Para Marcelo Queiroga, presidente da SBC, além do medo das pessoas, a desorganização das redes assistenciais que levaram à desativação de serviços de urgências e emergências durante a pandemia, ou mesmo a delimitação de hospitais específicos para atender a Covid-19 podem ter contribuído para esse afastamento dos pacientes dos cuidados médicos.

Segundo análise da SBC, entre os estados que mais registraram aumento no número de mortes por doenças cardiovasculares no período analisado está o Amazonas (94%), Pernambuco (85%), São Paulo (70%), Ceará (63%) e Espírito Santo (45%).

As mortes por infarto e AVC tiveram queda de 14% e 5%, respectivamente. Elas caíram nas cidades mais desenvolvidas, mas, na região norte, em especial em Belém e Manaus, registraram aumento.

"Isso mostra o colapso do sistema de saúde nesses locais, que já não era bom e, com a pandemia de Covid, a situação piorou ainda mais", afirma Queiroga.

Mas, mesmo os dados que mostram redução de mortes por infarto e AVC são vistos com ressalvas. Para o presidente da SBC, é possível que muitos casos estejam entre os registros de mortes sem causa definida ocorridas em casa.

Também não é possível saber quantas dessas mortes cardiovasculares estão relacionadas à Covid-19. Os cardiopatas estão entre os principais grupos de risco para doença, ao mesmo tempo que a própria infecção causa danos ao coração.

Segundo a cardiologista Gláucia Moraes Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, para além das mortes, as doenças cardiovasculares não tratadas corretamente durante a pandemia devem causar grande impacto nos sistemas de saúde nos próximos meses. "É preciso campanha pública para conscientizar sobre a importância do cuidado cardiovascular, mesmo durante a pandemia."

A médica Luiza Brant, professora da clínica médica da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), uma das autoras da análise, diz que os dados podem ajudar autoridades de saúde a aumentar a capacidade de assistência médica nesses locais de baixas condições socioeconômicas e atuar de forma preventiva.

O cardiologista Tom Ribeiro, também professor da UFMG, lembra que esses números de mortalidade cardiovascular dos cartórios ainda não são definitivos, mas mostram uma tendência de mortes cardíacas em casa, a exemplo do que também foi registrado em regiões da Itália e nos EUA.

O banco de dados do registro civil brasileiro tem a vantagem de ser a única fonte de dados prontamente disponível de mortalidade, mas eles servem apenas para fins demográficos (e não epidemiológicos).

A fonte oficial de dados de mortalidade para o Brasil é o SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), que adota procedimentos de investigação, codificação ou redistribuição de causas de mortes.

A qualidade dos dados dos cartórios depende do quão corretamente foram preenchidos os atestados de óbito, que podem variar muito entre os locais e apresentar atrasos.

Fonte - FolhaPress

ARARIPINA - POLÍCIA CIVIL PRENDE ELEMENTO ACUSADO DE ROUBO

Na manhã da sexta-feira 26/06, a Equipe de Capturas Malhas da Lei da Polícia Civil PC-PE, e Agentes da 11ª DENARC/Ouricuri, sob coordenação e orientação da Delegada Seccional Dra. Katyanna Alencar Muniz Leite, deram cumprimento ao Mandado de Prisão Condenatório Número- 0000397-36.2018.8.17.0210 oriundo da Vara criminal da comarca de Araripina-PE, expedido em 15/05/2020 em desfavor de G. D. J. L., 24 anos. 

Segundo a polícia o acusado foi condenado pelo crime de roubo majorado. Após ação de captura, foi realizado o exame Traumatológico e em seguida o capturado foi recolhido à Cadeia Pública de Araripina, onde está à disposição da Justiça. 

Katyanna Alencar Muniz Leite - Delegada Titular da 24a DESEC 

Robson Américo Siqueira Arruda - Delegado da 11a DPRN 

Fonte – Polícia Civil de Pernambuco/ 24ª DESEC/ Araripina 

Reportagem/ Foto – Fredson Paiva

POLÍTICA - ADIAMENTO DAS ELEIÇÕES AINDA DIVIDE CONGRESSO

Aprovada por ampla maioria dos senadores, na semana passada, a Proposta de Emenda à Constituição 18/2020, que adia o primeiro turno das eleições do dia 4 de outubro para o dia 15 de novembro por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19) ainda não tem sua situação definida na Câmara dos Deputados. O relator da PEC no Senado, Weverton Rocha(PDT-MA), frisou que as datas do calendário eleitoral que definem, entre outras coisas, os prazos para a realização de convenções e início da propaganda eleitoral na internet, rádio e televisão "mudaram na mesma proporção da mudança da eleição, para manter a harmonia" do calendário. 

Ele ainda destacou que a PEC objetiva o adiamento "por demanda do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da comunidade médica". O TSE, inclusive, já vinha atuando na flexibilização das regras eleitorais por conta da pandemia - no último dia 4 de junho, o tribunal permitiu a realização de convenções partidárias virtuais para a escolha dos candidatos que disputarão as eleições municipais.

Para sair do papel, porém, o adiamento das eleições municipais precisa ser aprovado por, ao menos, 308 deputados em dois turnos. E, apesar de contar com o empenho do presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), a proposta ainda deixa os parlamentares divididos. 

Na última quinta-feira, Maia expôs sua opinião pessoal em defesa do adiamento e foi enfático ao apontar o que, na sua opinião, é uma "incoerência" dos prefeitos que trabalham pela manutenção do dia 4 de outubro como a data de realização das eleições. “Eu só acho que é incoerente o prefeito estar dizendo que ainda tem crise, que precisa de mais recursos para a saúde, para manter a prefeitura funcionando, e ao mesmo tempo uma boa parte desses prefeitos defendendo a manutenção da data de outubro”, afirmou Maia, enfatizando que "a eleição não pode estar à frente de salvar vidas e de proteger as famílias brasileiras".

A fala do presidente da Câmara ocorre por conta da insatisfação de parte dos prefeitos e vereadores que disputarão a reeleição e que, por sua vez, pressionam os parlamentares em suas bases eleitorais para que o pleito não seja transferido para novembro. O motivo é que, apesar de ser discutido por conta de uma crise sanitária, o adiamento das eleições pode trazer consequências políticas. Em um cenário atípico, no qual comícios e encontros pessoais com eleitores estão praticamente descartados por conta da necessidade de isolamento social, a campanha, sobretudo dos candidatos de oposição, é seriamente afetada. 

O texto aprovado no Senado, entretanto, trabalha com o adiamento da data da disputa eleitoral em 42 dias, algo que é visto como um mecanismo que favorece os candidatos de oposição, já que eles ganham mais tempo para tornarem-se conhecidos do eleitorado, potencializando suas chances nas urnas. Essa questão, inclusive, foi um dos motivos apresentados por Maia para justificar o adiamento. Para ele, a postergação da data do pleito ajuda o eleitor a tomar conhecimento "de forma democrática e transparente" dos candidatos.

Divisão

Contrário ao adiamento, o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos) justifica a manutenção da data como forma de viabilizar o andamento de outros projetos no Congresso Nacional. "Eu defendo que a eleição seja no dia 4 de outubro para que a gente possa avançar na agenda das reformas que o Brasil precisa, como as reformas tributária e administrativa, e o novo pacto federativo. Quando passar a eleição, a energia do Congresso se volta à essa agenda", afirma. Silvio diz que, hoje, "os principais partidos trabalham com o cenário da manutenção do calendário eleitoral". 

"Trabalhamos nessa direção. Até então, o TSE não apresentou nenhum critério técnico baseado em estudo sanitário que aponte que 40 dias a mais ou a menos para a realização da eleição mudam algo em relação à saúde pública. Por isso, eu defendo que as eleições sejam em outubro. Estamos vendo a volta do comércio, a volta dos ônibus lotados, metrôs lotados, filas grandes para conseguir o auxílio emergencial. Essa é a realidade do Brasil e das cidades, não se tem nenhum argumento técnico que de fato justifique o adiamento", sublinha Silvio.

O deputado federal Augusto Coutinho (SD), um dos coordenadores da bancada de Pernambuco na Câmara Federal, diverge de Silvio. Ele diz que algumas legendas que haviam reagido de forma contrária ao adiamento das eleições estão reconsiderando suas posições, o que torna a aprovação do novo calendário eleitoral de 2020 mais provável. "Eu já comecei a achar que o projeto será aprovado, sim. Estava havendo reação grande de alguns partidos, mas soube que esses partidos estão reavaliando isso", destaca. 

O parlamentar frisa que é preciso haver prudência por parte dos deputados e enfatiza que, neste momento, o impacto eleitoral do possível adiamento não deve ser o aspecto principal a ser levado em conta no momento da votação do projeto. "Eu, pessoalmente, acho que na discussão desse novo prazo temos que nos guiar pelo ponto de vista da ciência. Não é o fato de você querer ou não, de achar que é bom eleitoralmente ou não, a questão que precisa prevalecer, na minha opinião, é a segurança da população. No meu entender, se temos um prazo de pouco mais de um mês para o adiamento, eu acredito que seria mais prudente adiarmos as eleições", avalia Augusto Coutinho.

O deputado André de Paula (PSD) segue entendimento similar ao de Coutinho. Ele pondera que o clima da semana passada não era muito propício para que o projeto avançasse na Câmara - fato que, inclusive, fez o presidente Rodrigo Maia segurar a votação - mas acredita que a percepção dos parlamentares mudará nesta semana. "Eu creio que o projeto será aprovado. Na semana passada, dificilmente seria, pois havia ainda muita reação e discussões de forma passional. Eu considero que é legítimo também levar em conta os interesses pessoais, políticos e partidários, mas acho que daqui até a terça-feira a percepção geral da Casa será pelo adiamento", ressalta André. Para ele, a manutenção do calendário, apesar de todo o cenário ocasionado pela pandemia do coronavírus e seus desdobramentos, seria um fato muito negativo para os deputados. "Diante da gravidade de uma pandemia que já ceifou mais de 50 mil vidas, se a Câmara Federal decidir não alterar seria, no meu ponto de vista, algo injustificável. Todos os parlamentares ficariam muito expostos. Eu defendo o adiamento para o dia 15 de novembro não como a melhor solução, mas como a solução possível", justifica.
Por João Vitor Pascoal - Folha de Pernambuco

MUNDO - SINOFOBIA JÁ É UM FENÔMENO GLOBAL

Em meio a tantos questionamentos contemporâneos se o mundo pós-pandemia será mais solidário ou individualista, uma parte dessa história já se antecipou e mostrou sua cara, que é nada atraente. Atualmente, a sinofobia (preconceito contra a China) é um fenômeno global que se manifesta da forma atroz e despudorada, e que pode acarretar consequências dramáticas para o futuro mundial.

Desde a explosão da pandemia, o racismo contra os chineses têm acontecido em muitos países, sendo estimulado pelos Estados Unidos, que inventaram o estigma de “vírus chinês”, requentando a velha ideia de associar a China a algo contagioso. Há muitos anos, desde que a China surgiu como potência mundial, boa parte do soft power norte-americano tem se dedicado a estereotipar os chineses como algo que infecta e poliu o mundo com mercadorias ou com epidemias. Para Donald Trump, que trava uma guerra comercial com a China, a pandemia foi a desculpa perfeita para aumentar a tensão contra os chineses. A disputa, evidentemente, é por hegemonia no sistema mundial.

O que faz menos sentido, contudo, é que países latino-americanos, por exemplo, transformem a China em espantalho e comprem a mesma narrativa estado-unidenese contra seu maior parceiro comercial. Mas definitivamente a racionalidade econômica não é o que embasa a sinofobia. O governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro escolheu a China como o seu mais novo inimigo externo para responsabilizar pelos seus fracassos na condução da pandemia da covid-19.

De um lado, essa posição reforça uma posição de vassalagem aos Estados Unidos —fazendo ruir o sonho um mundo emergente multipolar que, há dez anos, parecia reinventar a hegemonia do sistema mundial desde o sul global. De outro lado, a culpabilização da China é extremamente conveniente para governos extremistas e incompetentes que mobilizam e fidelizam sua base política com um simplismo vulgar a partir do qual tanto as mortes quanto o desemprego são justificados como “culpa da China”.

Não se trata de situação residual, mas a um fenômeno de proporções inéditas da política brasileira atual. Hoje, monitoramentos de grupos bolsonaristas de WhatsApp mostram que a China é um dos principais temas foco de discussão e discurso de ódio e teorias da conspiração. Isso resulta atos concretos como protestos em frente à embaixada da China, hordas de militantes virtuais atacando nas redes sociais o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, ou pessoas comuns assediando os chineses nas ruas.

As consequências da hostilidade contra a China são dramáticas em muitos níveis. Em primeiro lugar, representa uma fase em que não apenas a hegemonia euro-americana se reorganiza, mas também recoloca países emergentes em uma posição de subalternidade, eliminado a possibilidade de relações mais simétricas no plano internacional.

Em segundo lugar, isso atiça o racismo contra imigrantes chineses no exterior, que são vítimas de violência diária nas mais diversas partes do mundo, apontando os limites de uma sociedade global e cosmopolita, justamente em tempos de avanço dos supremacistas brancos que contestam o que chamam de “globalismo” e reivindicam uma pureza da “civilização ocidental”. Em terceiro lugar, isso provoca a reação da China que adota uma diplomacia de confronto, de defesa e ataque, o que também serve para mobilizar o seu próprio nacionalismo e legitimar políticas autoritárias no âmbito doméstico.

Até onde, e por quais meios, a China irá reagir é talvez a maior incógnita a ser decifrada nas relações internacionais na contemporaneidade. E não é exagero dizer que a paz mundial depende dessa resposta.

Rosana Pinheiro-Machado é antropóloga e cientista social.

Fonte - MSM News

sábado, 27 de junho de 2020

POLÍTICA - GRUPO DO PREFEITO RAIMUNDO PIMENTEL RECEBE RETORNO DO VICE-PREFEITO E DO GRUPO DE BRINGEL

O grupo político do prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel (PSL), recebeu na manhã deste sábado (27) o retorno do vice-prefeito Bringel Filho e de seu pai, o ex-prefeito e ex-deputado estadual Emanoel Bringel. O anúncio foi feito pelo prefeito em suas redes sociais onde ele externou sua satisfação

“Em ato de grandeza, eles se unem a nós em reconhecimento ao nosso trabalho. Bringel Filho sabe que é hora de unir forças para fazer Araripina cada vez melhor e evitar a volta de um tempo que trouxe tanto sofrimento para nossa gente. Sejam bem-vindos”, escreveu Pimentel.

Em recente levantamento divulgado pelo Instituto Cuali, a administração do prefeito Raimundo Pimentel é avaliada como positiva para 63,5% dos entrevistados. As áreas da saúde e educação também têm avaliação positiva de 68,3% e 70,4%. A gestão financeira da prefeitura é avaliada positivamente por 75,2% dos entrevistados.

Obras de pavimentação em asfalto e calçamento na cidade e nos distritos, além de uma força-tarefa de recuperação das estradas da zona rural e perfuração de poços numa parceria com o Governo Federal, através da Codevasf dão o tom da força política do grupo liderado pelo prefeito.

Secretaria Executiva de Comunicação

90,3 - NA ARARI FM, RAIMUNDO PIMENTEL ANUNCIA CHEGADA DA EMPRESA MONTAUTO

O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, anunciou na manhã desta sexta-feira (26), no programa Araripina Urgente da Rádio Arari FM, a chegada de mais um grande investimento do setor privado na cidade. Agora é a vez da empresa Montauto, fabricante do Buggy BRM, instalar-se no município, na antiga ICOASA, com a perspectiva de geração de 400 empregos diretos e investimentos na casa dos R$ 100 milhões na economia local.

“Meu mandato já valeu a pena pela luta e pela conquista da Faculdade de Medicina, que infelizmente a pandemia impediu que fosse realizado o primeiro vestibular já agora em junho. Mas agora temos uma notícia muito animadora que é a instalação na nossa cidade da empresa Montauto, fabricante do Buggy BRM. Evandro Lira é um grande pernambucano, um visionário, que pelas mãos de Dr. Onofre Lacerda, a quem eu rendo minhas homenagens, fez essa ponte e nos ajudou a conquistar mais uma montadora para Araripina”, frisou.

O empresário Evandro Lira ressaltou que recebeu vários convites de prefeituras da Região Metropolitana para instalação da montadora, porém escolheu Araripina devido a localização estratégica, e a credibilidade e transparência da gestão municipal.

“Entendemos que temos uma possibilidade muito grande de crecimento em Araripina. A credibilidade da gestão do prefeito Raimundo Pimentel, a localização centralizada do município aos mercados consumidores, a perspectiva de funcionamento da Ferrovia Transnordestina e a força e desenvolvimento econômico que o município mostrou nos últimos anos, foram decisivos para nos instalarmos aqui”, ressaltou.

Fonte - Blog do Roberto Gonçalves

POUPANÇAS DIGITAIS - CAIXA COMEÇA A PAGAR AUXÍLIO EMERGENCIAL A 6,5 MILHÕES DE PESSOAS

Cerca de 6,5 milhões de pessoas nascidas em janeiro e fevereiro recebem hoje (27) uma nova parcela de R$ 600 (R$ 1.200 para famílias chefiadas por mulheres) do auxílio emergencial do governo federal. O calendário de pagamento é escalonado de acordo com o mês de aniversário do beneficiário e, até o próximo sábado (4), mais de 40 milhões de pessoas devem receber os recursos.

Como os pagamentos são feitos nas poupanças digitais da Caixa, o banco não abrirá as agências.

Durante o dia de hoje e ao longo da próxima semana, a Caixa Econômica Federal fará o crédito da terceira parcela para os beneficiários do lote 1, que receberam a primeira parcela até 30 de abril. Já os beneficiários do lote 2, que tiveram o crédito da primeira parcela entre 16 e 29 de maio, receberão a segunda parcela. E os novos beneficiários do lote 4 receberão a primeira parcela.

O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de fornecer proteção emergencial durante a crise causada pela pandemia de covid-19. Esses lotes de pagamento são para os beneficiários que não fazem parte do Bolsa Família, ou seja, para aqueles que fizeram o cadastro no site ou aplicativo da Caixa ou que já estavam inscrito no Cadastro Único do governo federal.
Contas digitais

Todos os beneficiários vão receber o dinheiro em uma conta poupança digital, mesmo aqueles que indicaram conta de outro banco no cadastro. De acordo com a Caixa, a prioridade é manter o atendimento digital, para evitar aglomeração de pessoas nos pontos de atendimento, seguindo os protocolos de prevenção do período de pandemia.

Os beneficiários poderão utilizar os recursos por meio do cartão de débito virtual, disponibilizado no aplicativo Caixa Tem, para compras pela internet ou por meio de maquininhas em lojas físicas. Também é possível realizar o pagamento de boletos e de contas de água, luz, gás e telefone.

Para aqueles beneficiários que quiserem realizar o saque em dinheiro, o calendário de pagamento vai de 18 de julho a 19 de setembro, também de acordo com o mês de nascimento. Nas respectivas datas, havendo saldo remanescente na poupança digital, o valor será transferido automaticamente para a conta que o beneficiário indicou no cadastro, sendo da Caixa ou conta em outro banco.

Outros pagamentos

Sobre o pagamento da segunda parcela para os aprovados no lote 3, que receberam a primeira parcela entre os dias 16 e 17 de junho, a Caixa informou que ainda não tem data definida. Os beneficiários desse grupo poderão fazer o saque em dinheiro da primeira parcela entre 6 e 18 de julho, também de acordo com o mês de nascimento.

Já os beneficiários do auxílio emergencial que estão no programa Bolsa Família, recebem os recursos de acordo com o calendário do programa, sempre nos últimos dez dias de cada mês. Na segunda (29) e terça-feira (30), o banco faz o crédito da terceira parcela para aqueles que tem o Número de Identificação Social (NIS) final 9 e 0, respectivamente. 

Para este público, o recebimento do auxílio emergencial é feito da mesma forma que o benefício regular, utilizando o cartão do Bolsa Família ou por crédito na conta da Caixa.

Fonte - Agência Brasil

sexta-feira, 26 de junho de 2020

I WEBINAR INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DA LBV - "O DESAFIO DAS AULAS REMOTAS E A ESCOLA PÓS-PANDEMIA - UMA VISÃO ALÉM DO INTELECTO"

“O desafio das aulas remotas e a escola pós-pandemia — Uma visão além do intelecto” é o tema do 22º Congresso Internacional de Educação da LBV, que ocorrerá nos próximos dias 29 e 30 de junho e 1º de julho, às 19h30. Em virtude da necessidade de distanciamento social, o evento, que anualmente reúne presencialmente públicos do Brasil e do exterior, neste ano terá formato de Webinar.

O Webinar apresentará palestras e oficinas pedagógicas e entre os convidados do evento estão: Trevor O'Brien, doutor em Educação Especial, membro do departamento de Psicologia Educacional e Educação Inclusiva e Especial, da Mary Immaculate College, na Irlanda; Camila Leon, doutora e mestre em Distúrbios do Desenvolvimento, pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e membro do Grupo de Pesquisa em Neuropsicologia Infantil da Universidade Presbiteriana Mackenzie; e Suelí Periotto, doutora e mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) e supervisora da Pedagogia do Afeto e da Pedagogia do Cidadão Ecumênico, da LBV.

O evento também trará duas relevantes oficinas, com educadores que compartilharão as experiências das escolas da rede de ensino da LBV, neste período de distanciamento social com enfoque nos seguintes tópicos: adequação da matriz curricular, planejamento de aulas e roteiro de atividades para os estudantes, montagem de videoaulas e adaptação dos conteúdos para alunos em situação de inclusão, além de ações facilitadoras do acompanhamento das famílias na proposta das aulas a distância.

As inscrições já estão abertas. Acesse www.lbv.org/congresso-de-educacao e inscreva-se! Compartilhe também com os amigos.

Cada participante será convidado a fazer uma doação para a Legião da Boa Vontade durante a transmissão do Webinar, por meio de QR CODE, em apoio ao trabalho da LBV que distribuiu nestes meses de pandemia mais de 328 toneladas de alimentos e produtos de limpeza e higiene a famílias em situação de vulnerabilidade social em 94 cidades do país.

Fonte - LBV

PANDEMIA - PERNAMBUCO TEM MAIS DE 15 MIL PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM A COVID-19

Pernambuco ultrapassou a marca de 15 mil profissionais de saúde com a Covid-19. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) desta quinta-feira (25), o estado já confirmou 15.112 casos entre esses profissionais. Nessa quarta (24), eram 14.993 confirmações.

Outros 17.881 casos foram descartados. As testagens abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública - estadual e municipal - ou privada. Pernambuco foi o primeiro estado brasileiro a criar um protocolo para testar os profissionais da área da saúde.

Nesta quinta, 1.114 novos casos da Covid-19 foram confirmados em Pernambuco. Entre os confirmados hoje, 991 (89%) são casos leves e 123 (11%) se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Agora, Pernambuco totaliza 55.136 casos confirmados, sendo 18.676 graves e 36.460 leves.

O novo boletim registra 36.996 pessoas curadas da Covid-19 no estado. Desse total, 8.766 são de casos graves e 28.230 casos leves. Os casos graves confirmados da doença estão distribuídos por 175 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha e de ocorrências de pacientes de outros estados e países.

Também foram confirmados laboratorialmente 63 óbitos, sendo 39 pacientes do sexo feminino e 24 do sexo masculino. Do total de mortes registradas no boletim de hoje, 45 mortes (71%) ocorreram entre o dia 19 de abril e 21 de junho e 19 (29%) ocorreram nos últimos três dias. Agora, o estado totaliza 4.488 mortes pela doença.

Os novos óbitos confirmados são de pessoas residentes nos municípios do Recife (28), Jaboatão dos Guararapes (13), Caruaru (6), Igarassu (2), Lajedo (2), Barreiros (1), Bezerros (1), Cachoeirinha (1), Camaragibe (1), Ibimirim (1), Olinda (1), Orobó (1), Paulista (1), Pesqueira (1), Petrolina (1), São Joaquim do Monte (1) e Trindade (1).

Os pacientes tinham idades entre 30 e 98 anos. As faixas etárias eram: 30 a 39 (4), 40 a 49 (4), 50 a 59 (6), 60 a 69 (15), 70 a 79 (13), 80 ou mais (21). Dos 63 pacientes que vieram a óbito, 43 apresentavam comorbidades confirmadas, doença cardiovascular (25), diabetes (18), hipertensão (17), doença renal (10), obesidade (5), histórico de AVC (4), doença respiratória (3) e outras. Um paciente pode ter mais de uma comorbidade. Os demais casos ainda estão em investigação.

Fonte - Diário de Pernambuco