Em coletiva à imprensa concedida no Palácio da Alvorada neste domingo (07), a presidente Dilma Rousseff (PT) comentou as denúncias publicadas na edição da revista Veja desse sábado (06). A publicação divulgou uma lista de nomes delatados em depoimento pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal em março. Dilma disse que acusações “não lançam suspeitas sobre o governo.”
Entre os nomes citados por Costa na delação aparecem o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, além do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e até o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), morto em um trágico acidente de avião no último dia 13 de agosto.
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“Meu querido, eu acho que (o nome de Lobão aparecer no depoimento de Paulo Roberto Costa) não lança suspeita nenhuma sobre o governo, na medida em que ninguém do governo foi oficialmente acusado”, afirmou Dilma.
A petista disse ainda que não tomará nenhuma providência com relação a mudanças de nomes nos ministérios enquanto não tiver “todos os dados oficialmente entregues” e completou alegando não acreditar que os dados fornecidos pela Veja sejam oficiais. “Ao ter os dados, tomarei todas as providências cabíveis, todas as medidas inclusive se tiver de tomar medidas mais fortes”, completou.
Perguntada por uma jornalista sobre Lobão, Dilma disse não ter conversado com ele ainda e disse que “Nem ele sabe do que é acusado” porque o conteúdo da revista não aponta nem mesmo isto.
“E quero dizer mais: o governo tem tido em relação a essa questão (investigação da Petrobras) uma posição extremamente clara. Aliás, foram órgãos do governo que levaram a essa investigação. Foi a Polícia Federal, não caiu do céu. O governo está investigando essa questão”, concluiu a presidente.
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Com informações da Agência Estado
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