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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

SAÚDE PRIVADA - CRESCE O MERCADO DE PLANO DE SAÚDE ODONTOLÓGICO

A melhora de renda da população aliada ao crescimento dos planos de saúde odontológicos e ao surgimento de novos negócios no ramo deixaram os tratamentos dentários mais acessíveis à população. A carteira de planos de saúde odontológicos hoje já soma cerca de 19 milhões de beneficiários.

O meio é responsável pela realização de mais de 9 milhões de consultas no ano passado, de acordo com os últimos números da Agência Nacional de Saúde (ANS). Se as operadoras ajudam a disseminar o tratamento, as clínicas multidisciplinares correm por fora e oferecem planos que facilitam o pagamento de tratamentos específicos, muitos deles não cobertos pelos planos.

Colocação de aparelhos ortodônticos e implantes dentários são o carro-chefe dessas empresas. Apesar da maior facilidade de pagamento, o consumidor deve ficar atento, pois muitas delas não oferecem um tratamento eficaz e têm no preço o seu maior aliado para atrair a clientela. Em outras palavras, se o valor do tratamento estiver muito abaixo do mercado, a cautela deverá ser usada.

“Muitas empresas exploram o trabalho do dentista e prolongam o tempo de tratamento. A maioria dos casos ortodônticos (implantação de aparelhos) se resolve em três anos. Algumas das clínicas cobram R$ 50 por mês, mas seguram o paciente por oito, dez anos”, alerta o presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO), Eduardo Vasconcelos. Na visão de quem investe neste segmento, essa postura é encarada como concorrência desleal, afirmam Anderson Casadia e Daiane Alves, sócios locais da Odontoclinic, franquia de clínicas dentárias paulista com atuação em 16 Estados e que tem planos de abrir mais três unidades de atendimento no Recife a partir do ano que vem. “A concorrência barateia demais o serviço e dá em troca um produto de baixa qualidade”, diz Daiane.

Casadia defende que o modelo criado pela Odontoclinic é pioneiro no Brasil há 16 anos sendo um dos responsáveis pelo crescimento na implantação de aparelhos dentários, tratamento que até a década de 80 era inacessível para a maioria da população. “Nosso diferencial é que não cobramos pelo aparelho, mas pelo tratamento, que pode ser pago em até 24 vezes. 

Enquanto ele paga também é atendido”, comenta. Um implante dentário, que substitui a necessidade de dentadura custa a partir de R$ 2 mil por dente, enquanto a instalação e acompanhamento do aparelho a partir de R$ 50. O presidente do CRO salienta que para evitar surpresas desagradáveis, o cliente deve exigir o contrato de prestação de serviços e o documento deve informar sobre o tempo necessário para o tratamento. Enquanto o aparelho exige, em média, 36 meses de tratamento, os implantes dentários demandam de três a seis meses de visitas ao dentista.

Do JC Online

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