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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

RUMO A 2014 - PARA EDUARDO CAMPOS, ELEIÇÃO DE 2014 VAI SUPERAR CRISE DE EXPECTATIVA

Em entrevista concedida na Inglaterra, o governador Eduardo Campos (PSB) defendeu uma mudança de governança para o Brasil do futuro e defendeu que a eleição de 2014 deve acabar com uma crise de expectativa que existe hoje no País em relação às políticas públicas reclamadas pela sociedade. "A eleição vai marcar a superação dessa crise de expectativa", afirma o governador em áudio obtido pelo Blog de Jamildo na manhã desta sexta-feira (8). "Eu acho que a governança vai ser um tema central [da eleição]. Mas antes de discutir a governança nós temos que discutir o rumo estratégico do País. Não adianta só você ter uma gestão. Gestão pra quê? Pra quem? Em que direção? Esse é que é o debate central", disse o governador.

Nacionalmente, o socialista pretende se vender a população como responsável por um governo moderno, que alterou o modo de gestão de Pernambuco. "É claro que você vai ter a necessidade de se discutir o Estado brasileiro, a capacidade dele de prover ao mercado regras seguras que melhorem o ambiente de negócios. Se o País precisa de mais investimentos, o País precisa garantir que este seja um ambiente saudável [aos negócios]", prevê o governador. "Nós vivemos isto. A gente tem experiência vivida mostrando que dá para fazer diferente. Ou seja, não é uma coisa só teórica. Não é só uma busca", garante.

As mudanças pretendidas por Eduardo tem a condição de não ameaçar as conquistas ocorridas ao longo dos últimos anos. "Todas as forças políticas responsáveis no Brasil têm consciência de que nós não podemos desconstruir aquilo que custou caro ao Brasil. Exatamente os seus fundamentos: a estabilidade, o ciclo de inclusão que precisa ir adiante. Essas conquistas precisam ser preservadas", disse. "Mas as pessoas não estão mais suportando o padrão de transporte público, não estão mais suportando o padrão da educação pública no Brasil, não estão mais suportando o padrão do SUS em muitas realidades, a segurança pública. Então há um desejo de mudança de patamar na prestação de serviço público", defende.

Em 2006, após ser eleito governador, Eduardo procurou o empresário Jorge Gerdau, criador do Movimento Brasil Competitivo (MBC), que desenvolveu mecanismos modernos de gestão e acompanhamento dos projetos públicos do Estado. Apesar disso, o governador pregou que a mudança precisa ser política em primeiro lugar. "Eu pergunto, você vai conseguir dar esse padrão que está sendo reivindicado com a governança de hoje? Não. E pra mudar essa governança é preciso o que? É preciso mudar a política, o pacto político. Porque a velha política não vai prover inovações no serviço público. Ela não tem nem visão nem prática adequada ao serviço público", afirmou.

Assertivo, o socialista ainda demonstrou que seu discurso pode adotar uma postura mais ácida. "Não é um debate para a próxima eleição, é um debate da próxima década. Esse Estado e a forma dele se organizar, a forma dele responder às prioridades da sociedade não está mais adequada. Quem não fizer esse debate não vai estar em busca mesmo da solução estruturante. Porque isso é um processo. Não é uma coisa que se faz em sete anos de gestão", vaticinou.

Do Blog de Jamildo

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