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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

07 DE SETEMBRO - GOVERNADOR DISSE QUE FOI TRANQUILO NO ESTADO E VOLTOU A DEFENDER PROTOCOLO PARA PROTESTOS

O governador Eduardo Campos (PSB) disse nesta segunda-feira (09) que o dia 7 de Setembro, em Pernambuco, foi “tranquilo”. Ele tratou como isolado um ato protagonizado por um dos policiais, que efetuou uma prisão de uma mulher chamando-a de “vadia” e, em seguida, depois de proferir palavrões, disse que ela teria os “15 minutos de fama” . Segundo o governador, não pode se criminalizar toda a polícia, por conta de atos de alguns policiais, nem tão pouco os movimentos sociais. Ele falou sobre o assunto com a imprensa em Olinda, depois de assinar ordem de serviço para obras de construção da Via Metropolitana Norte - um sistema viário que vai ligar o litoral Norte de Olinda ao Recife. 

“Tivemos um 7 de Setembro tranquilo no estado. Tivemos um episódio, onde houve problemas entre a polícia e os manifestantes e qual foi a minha decisão? mandei abrir um procedimento para apurar e nós não vamos tolerar qualquer ato de violência. Desde domingo, a Corregedoria está abrindo um procedimento de apuração. Vai apurar a violência de um lado e de outro. Se teve violência de policial, tem que apurar, se teve de manifestante, tem que apurar, não podemos compactuar com violência de quem quer que seja”, afirmou. 

Eduardo Campos voltou a defender a criação de um protocolo para realização de protestos. Para ele, isso é comum nas principais democracias do mundo, como França, Inglaterra e Canadá. O governador lembrou que, no Rio de Janeiro, os artistas, sociólogos e filósofos pediram ao secretário de Segurança daquele estado, José Beltrame, que criasse regras para a realização de manifestações, como o socialista sugeriu em Pernambuco. 

“Hoje, a Câmara do Pacto pela Vida está fazendo um diálogo com todas as entidades de direitos humanos, fazendo um diálogo sobre o protocolo para essas manifestações, como tem para jogo de futebol. Eu propus isso há um mês e, no sábado passado, um conjunto de artistas, como Caetano Veloso, Zuenir Ventura (…) assinaram um manifesto pedindo a Beltrame exatamente isso que a gente está fazendo aqui que é um protocolo, como tem nos Estados Unidos, na França, na Inglaterra, no Canadá”.

Do Diário de Pernambuco

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