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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

RENDA - DILMA DIZ QUE QUER IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA TODOS

A presidente Dilma Rousseff reforçou na quinta-feira a determinação de melhorar as condições de renda dos brasileiros, fortalecendo a classe média. "O que quero é construir um País que seja, no mínimo, um País de classe média", disse, no lançamento do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, no Palácio do Planalto. Ela destacou que a desigualdade de renda se mostra, muitas vezes, "de forma perversa".

"O que queremos é um País de oportunidades e igualdade de oportunidades", disse. Ela destacou que é necessário garantir acesso às mesmas oportunidades, seja a origem social, gênero ou raça. "Não importa. Basta que seja brasileiro ou brasileira, a igualdade de oportunidade tem de ser garantida", disse a presidente. Ela ressaltou que o Brasil precisa garantir condições de promover a mobilidade social, mas com capacidade de criar a ciência, tecnologia e inovação. "É um país que está vivo e dinâmico".

A presidente ressaltou também que o Brasil vive, atualmente, um momento de grandes definições. "Hoje, enfrentamos um conjunto de desafios para que a gente possa dar um passo à frente e construir bases sólidas do nosso desenvolvimento". Dilma destacou que essas bases precisam ser duradouras. Alertou para o fato de que "o caminho é a educação", ao destacar a importância do Pacto.

URGÊNCIA - Dilma afirmou que o projeto lançado na quinta-feira é urgente e enfrentará um desafio inadiável. "Urgência de quando não nos conformamos com a realidade de que 15% das crianças com oito anos não estão plenamente alfabetizadas. O pacto pela alfabetização na idade certa é o caminho para a igualdade de oportunidade. Sem ele, não teremos igualdade de oportunidade efetiva no País", declarou.

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso firmado entre governo federal, governos estaduais e do Distrito Federal e prefeituras para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade ao fim do terceiro ano do ensino fundamental.

Dados do Ministério da Educação mostram que a média nacional de crianças brasileiras não alfabetizadas aos oito anos é de 15,2%, mas há Estados em situação mais grave. A taxa de não alfabetização no Maranhão é de 34%; a de Alagoas, de 35%. As regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste têm índices melhores. O Paraná tem a menor taxa do País, de 4,9%. Santa Catarina registra 5,1%.

O principal eixo do Pacto é a formação continuada de 360 mil professores alfabetizadores, que farão cursos presenciais com duração de dois anos, no próprio município no qual o professor trabalha. O MEC também fornecerá o material necessário para garantir a alfabetização plena a quase 8 milhões de alunos.

GOVERNO VAI INVESTIR R$ 2,7 BILHÕES PARA ALFABETIZAR CRIANÇAS ATÉ OS 08 ANOS

O governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões nos próximos dois anos para que as crianças brasileiras sejam plenamente alfabetizadas em língua portuguesa e matemática até os 8 anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental. O investimento faz parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa lançado na quinta-feira (8) pela presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.

De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a média nacional de crianças não alfabetizadas aos oito anos chega a 15,2%. Essa taxa alcança índices ainda maiores e, em alguns casos chega a dobrar, em estados como Maranhão (34%) e Alagoas (35%). A menor taxa é registrada na Região Sul, com o índice de 4,9% de crianças não alfabetizadas. “Considero esse programa a prioridade das prioridades do MEC. É o maior desafio histórico e que esse país deveria colocar no topo de agenda de todos os gestores do Brasil”, assegurou Mercadante.

O ministro destacou que 8 milhões de crianças estão inseridas nesse primeiro ciclo de alfabetização. Ainda segundo ele, o prejuízo de uma criança que não é alfabetizada no período certo pode se estender a outras etapas do ensino.

Entre os objetivos da pasta está o de garantir a alfabetização e assim evitar a futura reprovação de alunos. Segundo o ministro, o impacto da reprovação de alunos, em toda a educação básica, vai de R$ 7 bilhões a R$ 9 bilhões.

Ao todo, 5.270 municípios das 27 unidades federativas já aderiram ao pacto, que envolve a capacitação de 360 mil professores alfabetizadores. Trinta e seis universidades públicas vão preparar cursos de 200 horas para uniformizar procedimentos educacionais em todo país. Os recursos investidos no pacto também vão garantir uma bolsa de R$ 750 mensais aos orientadores, que vão capacitar os professores alfabetizadores.

Com o pacto, o Ministério da Educação vai distribuir 26,5 milhões de livros didáticos nas escolas de ensino regular e do campo, além de 4,6 milhões de dicionários, 10,7 milhões de obras de literatura e 17,3 milhões de livros paradidáticos.

Para mensurar os resultados do pacto entre as crianças brasileiras, o MEC vai implementar duas avaliações. Ao final do 2º ano, será aplicada a nova versão da Provinha Brasil, realizada pelos próprios professores dentro de sala de aula para avaliar os conhecimentos sobre o sistema alfabético da escrita e quais habilidades de leitura as crianças dominam.

No final do 3º ano, será aplicada uma nova prova, ainda sem nome, regras ou datas definidas. Essa avaliação ficará a cargo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Além das medidas anunciadas, a pasta vai investir R$ 500 milhões em premiação para as melhores experiências de alfabetização. Para Mercadante, as ações do pacto estimulam os professores a voltarem a atuar na profissão.

Fonte: Agência Brasil/Agência Estado/Blog do Fredson/Portal Araripina

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