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terça-feira, 10 de abril de 2012

PRF - 11 MORTOS E 64 FERIDOS NO FERIADO EM PERNAMBUCO


As rodovias federais de Pernambuco tiveram um feriadão de Semana Santa mais violento em 2012, quando comparado com 2011. O balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na segunda-feira (9), apontou um total de onze mortos, contra cinco do ano passado. Apesar do aumento das vítimas de morte, os números da PRF demonstraram menos feridos, menos acidentes e menos veículos envolvidos.

Das pessoas mortas, dez estavam em acidentes que aconteceram no Domingo de Páscoa (8). Até então, apenas um motoqueiro havia morrido, na Sexta-Feira Santa (6), em um acidente na BR-316, na cidade de Bodocó, no sertão pernambucano. “É a casualidade mesmo. Temos que destacar que domingo é dia do retorno, o movimento nas estradas foi maior. As pessoas viajam na quarta, na quinta, mas a maioria retorna no domingo. Alguns até cansados, por terem aproveitado bem o feriado”, explicou Éder Rommel, inspetor da PRF.

O primeiro acidente do domingo aconteceu na BR-424, em Venturosa, quando um caminhão tombou na pista, deixando o motorista morto. O segundo foi na BR-232, em Pesqueira, envolvendo dois veículos. Cinco pessoas morreram. O último foi na BR-424, em Garanhuns. Três veículos colidiram e quatro pessoas morreram.

“Nenhum desses acidentes graves foi por uma casualidade. Os dois mais graves aconteceram por falha humana, já confirmada. Nos dois casos, os motoristas tentaram ultrapassar, e, talvez, por falta de experiência, acabaram colidindo”, falou Rommel. Os acidentes fatais aconteceram em rodovias de pistas simples. Já os acidentes sem mortos ocorreram, principalmente, nas BRs 101 e 232, com mais de 60% das ocorrências.

Em 2012, foram 96 acidentes, com 64 feridos e 185 veículos envolvidos; em 2011, foram 185 acidentes, com 85 feridos e 269 veículos envolvidos. Em relação aos números de condutores autuados pela Lei Seca, em 2012 foram 16, com 8 presos, cinco a menos do que em 2011.

Segundo o inspetor Rommel, não há como saber se os motoristas envolvidos nos acidentes mais graves haviam bebido, pois, devido às fatalidades, não houve a realização de testes. Os acidentes também não aconteceram em locais de mais movimento, onde a PRF focou no reforço das fiscalizações.

Com informações do G1/Blog do Carlos Britto/Blog do Fredson Paiva

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