ARARIPINA

ARARIPINA

PMA

segunda-feira, 20 de julho de 2009

SAÚDE - JÁ SÃO 15 MORTOS PELA GRIPE A NO PAIS


PORTO ALEGRE – Mais quatro mortes decorrentes da gripe A(H1N1) foram confirmadas ontem pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, elevando para 11 o número de óbitos no Estado. Já são 15 as mortes em razão da doença no País.
Entre as vítimas está uma mulher de 36 anos de Uruguaiana (634 km de Porto Alegre) que estava no oitavo mês de gestação. Ela estava internada na Santa Casa da cidade, onde morreu no dia 16 de julho. O bebê sobreviveu após a realização de uma cesárea, mas permanece internado em uma incubadora do hospital. Segundo a secretaria, ainda não é possível dizer se o bebê também está infectado pelo vírus.

Uma menina de 5 anos, também internada na Santa Casa de Uruguaiana, teve a gripe como causa confirmada de sua morte, ocorrida em 15 de julho. Segundo a secretaria, tanto a mulher quanto a menina não fizeram viagens. A Secretaria da Saúde da cidade diz que o vírus já circulava pelo município, que faz fronteira com a Argentina, segundo país em número de mortes.

Em Santa Maria (301 km da capital), um serralheiro de 40 anos também morreu devido à nova gripe, no dia 17 de julho, após ser internado no Hospital Universitário. A secretaria estadual investiga se ele esteve em algum país vizinho. Ele tinha obesidade, considerada um fator de morbidade para doenças respiratórias.

A quarta morte, de um caminhoneiro de São Borja (666 km de Porto Alegre), já estava sendo investigada pelo governo gaúcho. Ela foi confirmada ontem. O homem, de 29 anos, viajou para a Argentina, onde pode haver contraído o vírus. Ele morreu no dia 6 de julho, no Hospital Ivan Goulart.

Segundo o secretário da Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, a maioria das pessoas que morreram em razão da nova gripe no Estado apresentava fatores de risco – seis eram obesas. Ele estima que o número de pessoas infectadas com a gripe A no Estado chegue a 2.500. Até o fim do mês, de acordo com ele, o Rio Grande do Sul poderá ter 50 mil contaminados. O número de mortes também deve subir, diz, já que a letalidade esperada é de 0,5%.

A secretaria estima que a gripe terá um ciclo de oito semanas. “Ela atingirá o auge daqui a duas semanas e depois começará a cair. Há surtos em locais bem definidos. Na maioria dos casos, não há internados no hospital”, diz. Além do Rio Grande do Sul, foram confirmadas três mortes em São Paulo e uma no Rio de Janeiro.

GRÃ-BRETANHA

O risco de contaminação pela gripe A(H1N1) levou o governo britânico a aconselhar mulheres grávidas e pais com filhos menores de 5 anos a evitar multidões e viagens desnecessárias no transporte público. As orientações foram relançadas ontem, depois que uma mulher que havia contraído o vírus morreu pouco depois de dar à luz.

Segundo o Ministério da Saúde britânico, “gestantes são mais vulneráveis a qualquer tipo de gripe”. Especialistas em saúde afirmam que, se contraírem o vírus da gripe A(H1N1), grávidas podem sofrer complicações como pneumonia, dificuldades de respiração e desidratação. A orientação é para que elas lavem as mãos frequentemente com água e sabão e que evitem multidões. Até agora, 29 pessoas morreram em consequência da gripe A(H1N1) na Grã-Bretanha.

Ainda ontem, a Embaixada Britânica na China confirmou que mais quatro estudantes britânicos em Pequim estão contaminados com o vírus da gripe A(H1N1). No total, oito estudantes do Reino Unido já estão hospitalizados na China. Cerca de 50 estudantes e professores que participam de um intercâmbio permanecem em quarentena no hotel. A China já tem 1.537 pessoas infectadas, mas sem registro de mortes.

Fonte-JC

Nenhum comentário: