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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

CARNAVAL 2008 EM PERNAMBUCO - NÚMERO DE HOMICÍDIOS CAI 34%


A SDS registrou 58 assassinatos este ano, no Estado, enquanto em 2007 foram notificados 88 crimes. Foi a festa menos violenta desde 2004. Mais policiais e viaturas nas ruas. Câmeras, planejamento e trabalho integrado com outras secretarias e com o Poder Judiciário e o Ministério Público. De acordo com o secretário de Defesa Social, Servilho Paiva, essa foi a receita para que o número de homicídios em Pernambuco caísse 34% comparando o Carnaval de 2008 com o do ano passado.
No total, 58 pessoas foram assassinadas no Estado, da 0h da sexta à meia-noite da terça-feira. Em 2007, foram 88 execuções, no mesmo período. Segundo dados da Gerência de Análise Criminal e Estatística (Gace) da SDS, este foi o Carnaval com menos homicídios desde 2004, quando ocorreram 76 casos.
Para a Gace apenas um caso ocorreu em foco de animação. O assassinato de José de Siqueira Cardozo, 24 anos, durante o desfile do Bloco do Aratu, em Pontezinha, no Cabo de Santo Agostinho, Grande Recife, por volta das 16h, da Terça de Carnaval. O homicídio de Elizeu Vieira dos Santos, 18, registrado em Jardim São Paulo, no Recife, da terça para a Quarta-Feira de Cinzas, não foi considerado como ocorrência em foco de animação. “Esse rapaz estava a cerca de 300 metros do bloco, quando foi assassinado. Por isso, não contabilizamos o caso como em foco de Carnaval”, avaliou o secretário. Além de queda nos homicídios, a SDS anotou aumento na quantidade de armas de fogo apreendidas. Foram 34 este ano, contra 24 em 2007.
O número de pessoas detidas para a averiguação também cresceu. Passou de 489 em 2007, para 1072, este ano. “Dentro do trabalho integrado podemos destacar a Justiça do Folião, que manteve um plantão durante o desfile do Galo da Madrugada para atender imediatamente a ocorrências de menor potencial ofensivo”, concluiu Paiva. O movimento nas principais emergências do Estado também foi menor em 2008. De acordo com o secretário de Saúde, Jorge Gomes, houve uma redução de 12% na quantidade de pessoas que deram entrada nos hospitais públicos da rede estadual. Foram 10.985 pacientes em 2008, contra 12.376 no ano passado. “O mais importante é que nos preparamos com bastante antecedência para prestar um bom serviço à população durante o Carnaval. Reservamos 250 leitos em hospitais particulares e contratamos cinco ambulâncias extras para que não existisse a possibilidade de faltar atendimento para ninguém”, atestou o secretário de Saúde.

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